Um homem foragido da Justiça e investigado por integrar uma organização criminosa especializada em ataques violentos do “novo cangaço”, morreu em confronto com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Goiás e de Santa Catarina. O caso ocorreu na manhã desta terça-feira (2), em Braço do Norte, no Sul catarinense.

Continua depois da publicidade

Segundo as equipes envolvidas, os policiais cumpriam um mandado de prisão quando o suspeito teria desobedecido à ordem de abordagem e apontado uma arma de fogo em direção aos agentes. Diante da ameaça, os policiais reagiram e o foragido morreu no local.

De acordo com as corporações, ele era investigado por uma série de crimes violentos contra instituições financeiras entre 2014 e 2016, nos estados de Goiás, Tocantins e Pará. O suspeito acumulava registros por roubo, incêndio, explosão, associação criminosa, falsificação de documentos e latrocínio, além de quatro mandados de prisão em aberto.

Ataques do “novo cangaço” atribuídos ao suspeito

Conforme as informações divulgadas pelas autoridades, o homem era apontado por participação em pelo menos 13 ataques, entre eles: o roubo ao Banco do Brasil em Campinorte (GO), em 2014; roubo de explosivos na mineradora Anglo American, em Barro Alto (GO), em 2015; ataques a agências bancárias em Santana do Araguaia (PA), Nova Crixás (GO) e Cavalcante (GO);

Ele também esteve envolvido em um roubo simultâneo às agências do Bradesco e Banco do Brasil em São Miguel do Araguaia (GO), em 2016, ação que deixou 15 feridos e resultou na morte da servidora do Ministério Público Viviane Costa Ferreira, de 27 anos; roubos a carros-fortes nas rodovias GO-237 e GO-241; e ataques a unidades da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil em diferentes cidades de Goiás.

Continua depois da publicidade

Relembre um dos casos

Um dos ataques mais violentos ocorreu em 13 de janeiro de 2016, quando um grupo armado chegou à praça central de São Miguel do Araguaia (GO) por volta das 23h. O local estava movimentado, com pessoas em bares e lanchonetes, e vários moradores foram feitos reféns enquanto parte da quadrilha seguia para as agências bancárias, onde as explosões foram realizadas. As informações são do g1.

Segundo testemunhas, a ação durou cerca de uma hora, período em que os criminosos efetuaram disparos continuamente. Houve troca de tiros com a Polícia Militar, e pelo menos 15 pessoas ficaram feridas, conforme informou a Polícia Civil.

Durante a fuga, um dos assaltantes atirou contra o carro de uma jovem que retornava de uma fazenda com o namorado. Ela foi atingida enquanto transitava pela via pública, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.