A Polícia Civil de Chapecó anunciou, nesta semana, a criação de uma força-tarefa para coibir a produção e a comercialização de produtos falsificados da Associação Chapecoense de Futebol. A operação terá foco especial nos arredores da Arena Condá em dias de jogos e contará com apoio da Diretoria de Polícia de Fronteira (Difron) e da própria Chapecoense.
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Segundo o delegado regional Rodrigo Moura, o objetivo é reforçar a proteção dos direitos de imagem e comercialização do clube, além de combater a sonegação e a concorrência desleal no comércio de materiais esportivos.
— Vamos organizar uma força-tarefa policial para prevenir essa prática criminosa e, quando necessário, efetuar apreensões e prisões em flagrante — afirmou o delegado.
A operação tem respaldo na Lei Geral do Esporte, que tipifica como crime a falsificação, fabricação ou venda de produtos esportivos sem autorização do detentor dos direitos. A pena vai de dois a quatro anos de reclusão, além de multa.
A força-tarefa atuará de forma ostensiva e velada, visando não apenas os ambulantes, mas também os responsáveis pela produção e distribuição dos materiais falsificados.
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As ações serão integradas à Operação Protetora, iniciativa permanente da Polícia Civil no Oeste catarinense. De acordo com o coordenador da Difron, delegado Fernando Callfass, o reforço já estará visível no próximo jogo da Chapecoense em Chapecó.
— Nos próximos jogos, o efetivo estará empenhado na identificação de delitos de falsificação de materiais esportivos da Chapecoense. A expectativa é de resultados já na segunda-feira (10) — destacou Callfass.
Representando o clube, o presidente Alex Passos ressaltou que o aumento da venda de itens irregulares acompanha o desempenho da equipe em campo.
— Com a evolução do time, houve uma proliferação muito grande de materiais falsificados. É um crime que traz diversos prejuízos, incluindo a concorrência desleal com comerciantes regularizados e impactos fiscais — disse.
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O dirigente também mencionou a sindicância aberta no Conselho Deliberativo para tratar de questões envolvendo torcidas organizadas e destacou o apoio das forças de segurança.
— Contamos muito com o suporte da Polícia Civil e Militar nesse processo. A receptividade tem sido fundamental para que possamos entrar no próximo ano com mais tranquilidade — completou.
