Forte terremoto atinge o Mianmar e causa destruição no país e na Tailândia

Um forte terremoto atingiu Mianmar nesta sexta-feira (28). Os tremores também foram sentidos na China e na Tailândia, onde derrubaram um prédio em construção, deixaram mortos e dezenas de feridos. O tremor ocorreu na tarde de sexta-feira (28) pelo horário local (madrugada pelo horário de Brasília).

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

O epicentro foi localizado a 16 km a noroeste da cidade de Mandalai, na região central de Mianmar. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o terremoto foi de magnitude 7,7 e a uma profundidade de 10 km, considerada baixa, o que potencializou os efeitos do fenômeno.

Ao menos 13 pessoas morreram em Mianmar, conforme as autoridades locais. Em Bangkok, na Tailândia, 81 pessoas estão presas sob os escombros de um arranha-céu em construção que desabou.

Imagens impressionantes mostram momento em que arranha-céu desaba após terremoto na Tailândia

Segundo a Cruz Vermelha, prédios e infraestrutura pública de Mianmar foram danificados e desabaram por causa do terremoto, incluindo estradas, pontes e prédios públicos.

— Atualmente, temos preocupações com represas de grande porte que as pessoas estão observando para ver as condições delas. Prevemos que o impacto será bastante grande — disse Marie Manrique, coordenadora de Programa da Federação Internacional da organização, em entrevista coletiva.

Efeitos na região

Em Bangkok, capital da Tailândia, o terremoto fez diversos prédios tremerem e derrubou um arranha-céu em construção. Centenas de pessoas saíram de prédios na capital tailandesa em pânico, relatou a Reuters.

Segundo autoridades locais, uma pessoa morreu e outras 50 ficaram feridas nos escombros do prédio em construção que desabou. Imagens de TVs locais mostraram equipes de resgate retirando pessoas feridas e corpos.

Vídeo mostra prédio desabando

Leia também

Tubulação se rompe, transforma marginal da BR-101 em “rio” e interdita trânsito; veja vídeo

*Com informações do g1, da CNN e do Estadão.