Quatro galpões no Vale do Itajaí serviam como central de distribuição de roupas falsificadas. É o que aponta uma investigação da Polícia Civil. Agentes estiveram nestes imóveis, localizados nas cidades de Brusque e Guabiruba, e apreenderam cerca de R$ 1,5 milhão em mercadorias.

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Durante a operação, batizada de Dupla Face, os integrantes da Delegacia de Investigação de Crimes Ambientais e Crimes contra as Relações de Consumo cumpriram sete mandados de busca. Além dos galpões, os agentes também estiveram nas casas dos envolvidos no esquema.

Aproximadamente 50 mil peças de roupas falsificadas, de marcas como Nike, Adidas, Emporio Armani, Lacoste e Tommy Hilfiger, foram recolhidas. Equipamentos eletrônicos e documentos localizados com os investigados vão ajudar a polícia a aprofundar a investigação.

Ninguém foi preso. Entretanto, os empresários vão responder por crimes contra propriedade imaterial, crimes contra as relações de consumo, crimes contra a ordem tributária e associação criminosa.

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Essa é pelo menos a terceira operação recente na região de Brusque que mira a comercialização de roupas falsificadas. Em agosto, uma confecção que produzia essas mercadorias foi alvo de uma operação da Polícia Civil. Na data, 250 mil peças de vestuário piratas avaliadas em R$ 20 milhões foram apreendidas. A produção acontecia em larga escala e estabeleceu uma rede de distribuição que abrangia todo o Brasil, de acordo com a Polícia Civil.

Um mês atrás, outra operação. Os policiais encontraram na casa dos suspeitos aparelhos eletrônicos usados nos crimes e aproximadamente 50 peças de roupas falsificadas. Já no galpão, as equipes localizaram cerca de 3,5 mil itens de vestuário e 2 mil etiquetas, um material avaliado em R$ 180 mil. Além disso, foi feita uma fiscalização em uma loja no centro da cidade, em que foram apreendidas aproximadamente 3,8 mil peças de roupas que eram falsificadas, avaliadas em R$ 150 mil.