
Mudança
Decisão, publicada nesta terça-feira (21), ocorre após pedido do general
O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas foi exonerado do cargo de assessor especial do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A decisão foi publicada nesta terça-feira (21) no Diário Oficial da União e ocorreu após pedido do general. As informações são do g1.
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O GSI é responsável pela coordenação da área de inteligência do governo, que está subordinada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O gabinete também cuida da segurança pessoal do presidente da República.
Em 2015, Vilas Bôas foi escolhido pela então presidente Dilma Rousself para assumir o comando do exército, onde permaneceu no cargo por quatro anos. Em 2019 ele deixou o posto para atuar na GSI a convite do presidente Jair Bolsonaro.
“Gostaria de externar a minha felicidade por receber uma missão do PR @jairbolsonaro ao ser convidado para integrar o Gabinete de Segurança Institucional, no qual poderei continuar contribuindo para o desenvolvimento da nossa Pátria", escreveu em uma rede social na época.
Em 2018, Villas Bôas se envolveu em uma polêmica após publicar, em uma rede social, comentários na véspera do julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula, feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais", disse na primeira mensagem.
"O Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais. Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?", encerrou.
Na época, a mensagem foi vista como um teor de pressão sobre o Supremo. O ministro Celso de Mello chegou a dar uma responta ao general durante o julgamento.
— O respeito indeclinável à Constituição e às leis da República representa o limite intransponível a que se deve submeter os agentes do Estado, quaisquer que sejam os estamentos a que eles pertencem — disse Celso de Mello à época.
Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), em dezembro de 2019 ele inaugurou um instituto com o objetivo de preservar a memória do militar durante o período no Exército e apoiar pessoas com doenças raras, crônicas e com deficiência.
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