Mais de 500 policiais foram mobilizados para cumprir 189 mandados contra uma quadrilha de golpes bancários. Os prejuízos às vítimas chegam a R$ 5,4 milhões. A ação está sendo realizada nesta quarta-feira (3) em 28 cidades de nove estados brasileiros, incluindo Joinville, em Santa Catarina.
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Ao todo, estão sendo cumpridos 57 mandados de prisão e 132 de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas após dois anos de investigação conduzida pela Polícia Civil do Paraná, que revelou um esquema estruturado de fraudes eletrônicas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Veja onde a operação está cumprindo mandados
• Rio Grande do Sul: Gravataí, Viamão, Canoas, São Leopoldo, Porto Alegre, Novo Hamburgo, Parobé, Esteio, Cachoeirinha, Victor Graeff
• Santa Catarina: Joinville
• São Paulo: São Paulo, Ribeirão Preto, Sorocaba, Peruíbe, Conchal, Chavantes
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• Rio de Janeiro: São Gonçalo, Rio de Janeiro
• Distrito Federal: Samambaia, Santa Maria
• Goiás: Planaltina
• Pará: Marabá
• Tocantins: Augustinópolis, Araguaína, Palmas
• Maranhão: Governador Edison Lobão, Imperatriz
Como funcionava o esquema
As apurações identificaram prejuízo de pelo menos R$ 5,4 milhões às vítimas. O grupo utilizava diferentes métodos para obter acesso a contas bancárias e, em seguida, pulverizava os valores em várias outras contas, em uma prática de lavagem conhecida por dificultar o bloqueio e o rastreamento.
— Conseguimos mapear toda a estrutura do grupo, identificar os líderes e rastrear o caminho do dinheiro obtido com os golpes. Esse trabalho minucioso é o que permitiu chegar a esta fase da operação — explica o delegado Emmanoel David, da Polícia Civil do Paraná.
A investigação apontou líderes do estado de São Paulo como autores intelectuais dos golpes, responsáveis por coordenar a atuação nacional da quadrilha. A PCPR também identificou dezenas de pessoas envolvidas na associação criminosa, responsáveis por ocultar e dissimular valores.
— A análise do material coletado ao longo da investigação foi essencial para comprovar a participação dos envolvidos e revelar como funcionava a movimentação financeira do grupo criminoso — cita o delegado Reinaldo Zequinão.
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O material apreendido deve embasar novas etapas da investigação.
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