Santa Catarina não planeja contar tão cedo com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública anunciado nesta quinta-feira pelo presidente Michel Temer (PMDB). O governo federal divulgou que vai disponibilizar nos próximos cinco anos cerca de R$ 42 bilhões para Estados e municípios brasileiros investirem em ações na segurança pública.

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Do total, R$ 33,6 bilhões serão via Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Presente na reunião com o presidente em Brasília, o governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) reconheceu a necessidade de mais investimentos na Segurança Pública em Santa Catarina e afirmou que a linha de financiamento interessa ao Estado.

Mas, como o calendário de implementação dos programas começa apenas em agosto, Pinho indicou que o governo não conta com a chegada dos créditos para planejar estratégias no setor.

—Nós já temos solicitação de financiamento no BNDES autorizado, de R$ 723 milhões, para outros setores. Então, vamos antecipar e usar uma parte desses recursos na segurança pública. Não esperaremos até setembro, é muito tempo — destacou.

As condições do financiamento, com Taxa de Longo Prazo (TLP) usada pelo banco de fomento nos demais empréstimos, acrescido do risco, que depende do tomador, mais taxa de 0,9% ao ano, foi apontada como “recursos caros” pelo governador.

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Como medida imediata de segurança, o governador mencionou as ações desencadeadas nesta quinta-feira na Operação Ferrolho.

—Santa Catarina está saindo na frente. Hoje, por exemplo, realizamos a Operação Ferrolho, com 1.160 homens da Polícia Militar em associação com a Briga Militar do Rio Grande do Sul e a polícia do Paraná. Fechamos 250 pontos nas fronteiras catarinenses. Não vamos esperar os recursos federais, vamos atuar esperando, claro, que eles possam nos ajudar, mas saímos na frente — reforçou.

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