Porta-aviões, navios de guerra e aeronaves de combate. Esse é o grupo de ataque Gerald Ford enviado pelo governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para o mar do Caribe, com ordem expressa do secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, nesta sexta-feira (24). O envio acontece em meio à escalada de tensões com a Venezuela. As informações são do g1.
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O Pentágono afirma que o grupo de ataque foi destacado à região da América Latina, e é comporta por um porta-aviões, três destróeires — USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill —, três esquadrões de caças F-18 e dois esquadrões de helicópteros de ataque MH-60.
Outros navios de guerra, jatos de combate, helicópteros de operações especiais e aviões bombardeiros dos Estados Unidos já estão no mar do Caribe desde o início do mês, com ataques a embarcações. O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, afirmou que a presença desse tipo de força de ataque “aumentará a capacidade dos EUA de detectar, monitorar e interromper atores e atividades ilícitas que comprometem a segurança e a prosperidade do território norte-americano e nossa segurança no Hemisfério Ocidental”.
“No crazy war, please”
Na quinta-feira (23), Maduro fez apelos ao governo americano para que a tensão entre os dois países não escale ainda mais.
— No crazy war, please. Não à guerra louca. No crazy war. A Venezuela quer paz — disse Maduro na quinta-feira.
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Trump, por outro lado, afirmou que ações terrestres contra cartéis de drogas serão feitas em breve, mas não citou diretamente a Venezuela.
— Acho que vamos apenas matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país. Certo? Vamos matá-las — afirmou Trump.
Operações “letais”
Na última semana, ações secretas, que podem incluir “operações letais” da Agência Central de Inteligência (CIA), foram autorizadas pelo governo dos Estados Unidos na Venezuela. Trump acusa Maduro de liderar o Cartel de los Soles, considerado uma organização terrorista internacional.
Barcos com supostos traficantes estão sendo destruídos no mar do Caribe. Nesta sexta-feira, mais um ataque foi anunciado por Trump, somando já 10 ataques. Nesta última ação, seis pessoas morreram.
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