Acostumado a fazer palhaçaria pelas ruas de Santa Catarina, o morador de Canelinha, Luca Tuã, viajou para a China. Ele foi visitar a família, mas só partiu depois de garantir que na mala estariam os apetrechos de seu personagem, o Grapixo. Mesmo sem falar mandarim, a língua nativa do país, o catarinense usou outra ferramenta para se comunicar: a brincadeira.
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Luca nasceu em Joinville, mas hoje vive em Canelinha e trabalha com a palhaçaria e produção cultural. Por isso, já viajou por diversas cidades e, muitas vezes, levando Grapixo com ele. Agora, foi a vez de experimentar uma nova experiência: a palhaçaria no outro lado do mundo.
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Veja fotos do palhaço catarinense na China
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— Eu vim para a China visitar minha irmã e meu cunhado que moram aqui. Aí surgiu a possibilidade de vir para cá e, como eu sempre gosto de passear de Grapixo por aí, de palhaço, pensei ‘vai ser um bom momento para testar outras formas de comunicação, com outra cultura’. Então sempre que eu posso eu levo o Grapixo para passear nas minhas viagens e na China não seria diferente, tive que trazer ele também. E ele adorou — brinca Luca.
Apesar de não falar mandarim, Luca enfrentou a barreira da linguagem e deixou que Grapixo assumisse o controle por algumas horas em prol da brincadeira. Mesmo que as pessoas demonstrarem um estranhamento inicial, as brincadeiras e palhaçadas foram abrindo sorrisos.
— A maior diferença cultural que eu senti foi a língua, mesmo. Como personagem eu interagi com eles a partir do Grammelot, essa língua que não existe em lugar nenhum. É como se fosse o balbuciar das crianças e dos bebês. Alguma diferença além da língua, não, foi muito mais fácil do que eu esperava, no sentido da comédia física, criação dos gestos. Foi bem recebido e consegui brincar, me conectar com essa cultura tão diferente da nossa. Isso me encheu de emoção, de alegria — conta o catarinense.
Veja vídeo do palhaço na China
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