A greve nos Correios completa sete dias, nesta terça-feira (23), e impacta agências por toda Santa Catarina. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Sintect/SC), em Joinville, a maior cidade do Estado, a paralisação abrange entre 65% a 70% dos funcionários. Já em Florianópolis, esse número fica em 70%. A situação, ainda conforme o sindicato, prejudica as entregas na época de Natal. Já os Correios afirmam que 90% do efetivo segue em operação.
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A estatal não confirmou se as entregas são realmente afetadas, como apontou o Sintect/SC, e ainda disse que os envios não foram interrompidos. Conforme levantamento dos Correios, dos 36 sindicatos que representam os trabalhadores da estatal, 24 não aderiram à paralisação iniciada no último dia 17 de dezembro.
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Apesar da paralisação, uma das principais agências de Joinville, no Norte catarinense, se manteve aberta nesta terça-feira (23). Uma equipe da NSC TV visitou a unidade e confirmou que houve uma manifestação dos funcionários durante a manhã. A maioria dos trabalhadores que aderiu ao movimento atua nas ruas das cidades.
Ainda segundo a estatal, as agências de Santa Catarina permanecem abertas para atendimento ao público. Para mitigar eventuais impactos operacionais, a empresa adotou medidas contingenciais que garantem a continuidade dos serviços essenciais à população.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) também publicou, na quinta-feira (18), liminar que determina a manutenção mínima de 80% dos trabalhadores em atividade nas unidades dos Correios abrangidas pela paralisação.
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Na segunda-feira (22), a estatal confirmou que 90% do seu efetivo estava trabalhando.
Greve em todo o Brasil
A greve segue concentrada em parte do efetivo vinculado às bases sindicais no Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, além de algumas regiões de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Os Correios aguardam a deliberação dos sindicatos que representam os empregados sobre a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025/2026 apresentada pelo TST na quarta-feira (17), após as audiências de mediação.
O que pedem os trabalhadores
Segundo o Sintect/SC, as reivindicações são para que as cláusulas do Acordo Coletivo sejam mantidas na íntegra, sem retirada de direitos.
Os funcionários dos Correios pedem para manter benefícios como adicional de 70% de férias e pagamento de 200% nos finais de semana. Além disso, solicitam a inclusão de um plano de saúde em condições reais de uso, garantia de que nenhuma unidade da empresa será fechada — e que não ocorram demissões — e concessão de “vale-peru” de R$ 2,5 mil.
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A estatal, no entanto, vem argumentando que as condições financeiras não permitem o atendimento das demandas. Em uma tentativa de chegar a um consenso, os Correios propuseram a concessão de reajuste pela inflação e cederam em outras cláusulas favoráveis à categoria, mas sem pagamento de vale-peru. Até então, a empresa vinha propondo reajuste zero diante da atual situação financeira.
Às 19h desta terça-feira (23), o Sintect/SC realizará uma assembleia para avaliação da campanha salarial 2025/2026.
Confira a nota completa dos Correios
As agências permanecem abertas para atendimento ao público, e as entregas estão sendo realizadas em todo o país. Na segunda-feira (22), 90% do efetivo dos Correios esteve trabalhando.
Dos 36 sindicatos que representam os trabalhadores da estatal, 24 não aderiram à paralisação iniciada no último dia 17. O movimento segue concentrado em parte do efetivo vinculado às bases sindicais no Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, além de algumas regiões de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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Os Correios aguardam a deliberação das entidades representativas dos empregados sobre a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025/2026 apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na quarta-feira (17), após as audiências de mediação. https://blog.correios.com.br/acordocoletivo/?p=5477
Para mitigar eventuais impactos operacionais, a empresa adotou medidas contingenciais que garantem a continuidade dos serviços essenciais à população.
O Tribunal também publicou, na quinta-feira (18), liminar que determina a manutenção mínima de 80% dos trabalhadores em atividade nas unidades dos Correios abrangidas pela paralisação.
A estatal segue à disposição dos clientes pelos canais de atendimento: 4003-8210 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800-881-8210 (demais localidades).”
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*Com informações de André Pereira, NSC TV.







