Duas pessoas que fazem parte de uma das maiores quadrilhas do Brasil foram presas em Santa Catarina por suspeita de organização criminosa especializada no furto, receptação e adulteração de caminhonetes de luxo. As prisões são da Operação Conesul, deflagrada em pela Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), por meio da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), na manhã desta quinta-feira (15). 

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A Operação cumpriu 26 mandados de busca e 11 de prisão em Minas Gerais, Paraná e Bahia, além de Santa Catarina. No Estado, segundo a investigação, foram cumpridos mandados em Canoinhas, no Norte, e em Balneário Camboriú, no Litoral Norte. O grupo tinha como objetivo a adulteração e envio de caminhonetes Toyota Hilux para países do Cone Sul (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai).

Além dos crimes de furto, receptação e adulteração de veículos e de organização criminosa, os investigados responderão por lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, os suspeitos usavam transações bancárias para movimentar os valores oriundos das atividades ilícitas, incluindo indícios de remessas internacionais.

A PCSC informou que a organização criminosa possui uma estrutura organizada, com atuação em diversos estados brasileiros. O grupo é considerado uma das principais quadrilhas do país no furto e adulteração de veículos, com operações identificadas também em São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, além de conexões com receptadores e organizações criminosas nos países como Argentina, Chile e Paraguai.

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A Operação bloqueou até R$ 6 milhões das contas dos suspeitos e prendeu mais sete pessoas em Minas Gerais. As Polícias Civis de Minas Gerais, Paraná e Bahia também atuaram no caso.

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