Igor Eduardo Pereira Cabral, que foi preso após agredir a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador, foi transferido para a Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, na manhã desta sexta-feira (1°). A unidade não tem cela individual, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap). As informações são do g1.

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Desde o último fim de semana, ele estava preso de forma preventiva após passar por audiência de custódia no centro de triagem da Seap. De acordo com a pasta, Igor está alocado em uma “ala de segurança adequada, de forma a preservar a integridade física dos custodiados e garantir a estabilidade operacional da unidade”.

A defesa de Igor havia pedido para que ele ficasse em uma sala isolada para “preservar sua vida”, utilizando como argumento supostas ameaças e um imóvel de familiares pichado. A família de Igor precisou emitir uma nota pública dizendo que não tem “responsabilidade sobre os atos cometidos” pelo homem.

De acordo com a secretaria, as transferências de detentos e a definição do local em que eles permanecerão presos “seguem critérios rigorosos que consideram a segurança do sistema prisional, o perfil do custodiado e a necessidade de garantir a ordem e disciplina nas unidades prisionais”.

Cirurgia de restauração

A vítima sofreu fraturas no nariz, mandíbula, estrutura óssea do globo ocular, bochecha e na base superior do maxilar. Ela passa por uma cirurgia para restauração de ossos do rosto. O procedimento começou por volta das 9h desta sexta-feira, no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol).

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O objetivo, segundo a unidade, é “restaurar a forma e a função do rosto”.

A mulher agredida disse que a briga começou quando Igor viu uma mensagem no celular dela e atirou o aparelho dentro da piscina. Os dois acabaram subindo em elevadores diferentes, se encontrando no andar do apartamento dela.

Família do homem se pronunciou

De acordo com a polícia, Igor responderá por tentativa de feminicídio. Em nota, a família disse que o acusado está à disposição das autoridades e será julgado “com todas as garantias asseguradas”.

“Reforçamos que os familiares não têm responsabilidade sobre os atos cometidos. São cidadãos comuns, trabalhadores, que foram igualmente surpreendidos com os fatos e estão profundamente consternados. É imperativo que possam continuar exercendo seus direitos ao trabalho e à dignidade, sem serem punidos por algo que não fizeram”, escreveu a família.

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