Nos últimos quatro dias, o Hospital Celso Ramos, em Florianópolis, fez três transplantes de rim de doadores mortos. Desde 1996, quando o hospital começou a fazer o procedimento, a média era de cinco por ano.

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Os transplantes foram feitos no domingo, 13, na terça-feira, 15, e este último nesta quarta. Todos os procedimentos foram bem-sucedidos e os pacientes seguem internados no hospital, em observação.

– Como é mais comum realizarmos transplantes de rim de doador vivo, os casos de doador cadáver nos chamam a atenção porque mostram que, apesar da tristeza pela morte de uma pessoa, a família possibilita a alegria de alguém que necessita do órgão – avalia o médico urologista Rogério Moritz.

De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos e Tecidos, Santa Catarina é líder em doação de órgãos no Brasil, com 14,8 doadores por milhão de pessoas. No Estado, é possível fazer transplantes de córnea, coração, válvula cardíaca, pâncreas, rim, fígado, osso, esclera ocular e medula óssea.

Os outros órgãos são enviados para hospitais de outros estados. No primeiro semestre de 2007, por exemplo, 40% dos corações transplantados no Paraná foram distribuídos por Santa Catarina.

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