A enfermeira Vanessa Schons, de 32 anos, moradora de Chapecó, encontrou na corrida com suas cachorras uma forma de manter a saúde em dia e fortalecer o vínculo com os animais. Ela treina e participa de provas ao lado de Misha, uma Husky Siberiana que vai completar 4 anos, e Yuki, da mesma raça, com 9 meses.
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Vanessa conta que já havia tentado correr antes, mas sem conseguir manter uma rotina. Foi com a parceria da Misha que ela teve um novo ânimo e a atividade foi se tornando cada vez mais prazerosa.
— Havia dias que eu ia porque eu precisava me exercitar e tinha dias que eu ia por ela e assim a corrida foi virando um hábito. Nossa primeira corrida de rua foi em dezembro de 2023, participamos na brincadeira e depois não paramos mais. E, assim, eu percebi que dessa forma eu conseguiria conciliar a atividade física, que eu tinha que realizar, com a atividade que ela também precisava, para gastar energia — conta Vanessa.
Depois chegou a Yuki, que fortaleceu ainda mais o time de corredoras. Vanessa e suas cachorras passaram a participar de provas de corrida de rua com frequência. Misha já participou de 11 provas, sendo a mais longa de 17 quilômetros. Yuki por sua vez participou de duas até agora — uma de cinco e outra de dez quilômetros.
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Veja fotos de Vanessa e suas cachorrinhas
As cachorras correm presas à tutora por uma guia elástica e um cinto apropriado, para garantir a segurança delas, além do cuidado com a hidratação de todas durante os eventos. Mas, para Vanessa, correr com as duas se tornou mais do que uma prática esportiva, virou um momento de conexão.
— É o nosso momento de interação, aproximação e cuidado. A corrida é a nossa forma de amor. Quando eu corro e elas não estão comigo, é como se algo estivesse faltando. Sou muito mais feliz correndo com elas, eu amo esses nossos momentos — relata Vanessa.
Para manter o desempenho, além das provas, elas treinam três vezes por semana e, conforme a tutora, Misha e Yuki já percebem quando vão sair para correr.
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— Elas ficam muito alegres quando me veem colocando a roupa de treino, já ficam animadas pela casa. Durante as corridas, quando as pessoas as chamam, elas ficam felizes, querem cumprimentar todo mundo. Elas adoram interagir e ganhar carinho — conta.
Além do condicionamento físico e da diversão, Vanessa destaca os benefícios emocionais e a mudança de percepção com o tempo.
— A corrida nos deixa mais resistentes e resilientes para encarar a vida. Com a corrida aprendemos a encontrar conforto no desconforto, a suportar a dor e a prosseguir. Com o tempo a corrida vai de um lugar de tortura para um lugar de paz e encontro, e assim, me sinto livre. Correr é libertador. E, para a Misha e a Yuki é uma ótima forma de gastar a energia delas. A corrida proporciona saúde e qualidade de vida para nós três — pontua a enfermeira.
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