O iFood resolveu intensificar o seu apoio aos estabelecimentos cadastrados no aplicativo de entregas em meio aos problemas causados pelo novo coronavírus. Os decretos de fechamento do comércio, bem como o pedido de que as pessoas não saiam de casa afetaram grande parte destes estabelecimentos, ao mesmo tempo que exigiu um trabalho maior dos serviços de entrega.
Continua depois da publicidade
Com isso, a empresa anunciou novas medidas que passam a valer a partir do dia dois de abril. A empresa vai antecipar os recebimentos dos restaurantes sem custo adicional. Dessa forma, todo negócio que optar pelo benefício receberá seu pagamento 7 dias após as vendas durante os meses de abril e maio. A expectativa é injetar até R$ 600 milhões no mercado brasileiro em antecipações.
O iFood destinará R$ 50 milhões de sua receita na forma de um fundo de assistência a restaurantes. Com duração inicial de dois meses (até 31 de maio, podendo ser prorrogado), a iniciativa beneficiará restaurantes parceiros de todo o Brasil, em especial pequenos e médios estabelecimentos que estão no iFood ou ainda aos que entrarem na plataforma durante o período.
Com grande parte dos salões fechados por leis estaduais e municipais, o delivery e a retirada da comida no local se tornaram as únicas formas do restaurante operar. Por isso, o valor arrecadado pelo iFood em taxas do serviço ‘Pra Retirar’ (no qual os usuários fazem o pedido via app e retiram diretamente no restaurante) será devolvido integralmente aos restaurantes parceiros. Serão mantidas apenas as taxas de meio de pagamento do pedido.
Além destas três novas frentes, o iFood já vinha fazendo algumas ações. Criou um fundo solidário no valor de R$ 1 milhão para dar suporte aos parceiros de entrega que necessitem permanecer em quarentena por conta da doença; disponibilizou aos usuários do app a opção ‘Entrega sem Contato’. A solução pode ser escolhida no momento de realização do pedido; e adotou o revezamento de colaboradores em suas sedes além do modelo de trabalho remoto para todos os escritórios.
Continua depois da publicidade