Natureza preservada, água limpa, mar calmo e areia branquinha. Esse é o cenário da Ilha de Porto Belo. E se não bastasse a beleza exuberante, diz a lenda haver ali um anjo de ouro enterrado por jesuítas. Quem conta a história é um dos guias que acompanha os visitantes nas trilhas pelo local.

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Os jesuítas foram expulsos do Brasil em 1759 e teriam, segundo os antigos, enterrado um anjo de ouro, em tamanho humano, na ilha que tem aproximadamente 37 hectares de área. Inscrições rupestres presentes na “Pedra da Cruz” eram vistas como possíveis orientações para chegar ao “tesouro”.

Tinha, ainda, quem acreditava que a rocha em que estão as inscrições era que escondia o anjo de ouro. Não à toa, sinais sugerem que já tentaram, sem sucesso, implodir a peça. Buracos ao longo da ilha também indicam escavações em busca da peça valiosa que ronda o imaginário da cidade.

Se o anjo de ouro realmente existe ali é difícil saber. Mas documentos mostram que os desenhos na rocha na verdade são vestígios dos primeiros habitantes da região, os povos neolíticos, e datam de mais de quatro mil anos atrás. Eram os primeiros colonizadores, vindos da portuguesa Ericeira.

Atualmente, a Ilha de Porto Belo pertence à família Stodieck, que tornou o local um empreendimento turístico, com trilhas ecológicas, restaurantes e uma série de atividades náuticas. Há estrutura para receber embarcações. Um passeio de catamarã com saída de Balneário Camboriú leva visitantes para lá.

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Veja fotos da Ilha de Porto Belo