A inflação acumulada de Florianópolis nos últimos 12 meses ficou em 6,98%, a maior taxa registrada entre 17 capitais brasileiras no período. Sendo que o tomate, o mamão e o morango foram os produtos que mais tiveram alta na cidade. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (15) e são do Índice do Custo de Vida do município, calculado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
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A inflação ficou acima do índice nacional, de 5,35%. Em junho, a inflação da Capital catarinense também teve alta e ficou registrada como 0,42%.
Veja abaixo os produtos que mais tiveram alta em 12 meses, de acordo com a metodologia usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA):
- Tomate: 34,92%
- Mamão: 16,91%
- Morango: 12,47%
Florianópolis ficou à frente de grandes capitais, como Belo Horizonte — que teve uma inflação acumulada em 5,70% — e São Paulo (5,68%). O top 5 é ainda composto por Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, que teve alta de 5,51%, e Belém, capital do Pará, que teve o mesmo índice.
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Inflação das capitais
- Florianópolis(SC) – 6,98%
- Belo Horizonte (MG) – 5,70%
- São Paulo (SP) – 5,68%
- Campo Grande (MS) – 5,51%
- Belém (PA) – 5,51%
- Fortaleza (CE) – 5,45%
- Rio Branco (AC) – 5,37%
- Goiânia (GO) – 5,35%
- Grande Vitória (ES) – 5,35%
- Brasília (DF) – 5,34%
- Salvador (BA) – 5,22%
- São Luís (MA) – 5,19%
- Curitiba (PR) – 5,11%
- Rio de Janeiro (RJ) – 4,94%
- Porto Alegre (RS) – 4,86%
- Recife (PE) – 4,77%
- Aracaju (SE) – 4,41%
Tendência de queda
De acordo com a economista Bruna Souto, que trabalha na elaboração do cálculo, mesmo com alta no acumulado do ano, a tendência nos últimos meses tem sido de redução.
Em relação ao primeiro semestre de 2025, o índice de inflação acumulada também foi o maior entre as capitais. Já ao considerar apenas o mês de junho, houve uma queda, com Florianópolis ocupando a terceira posição entre as capitais com maior inflação.
O índice leva em consideração 297 itens, com segmentos como alimentação e bebida, habitação, artigos de residência, vestuário, transporte, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação em geral. Os dados são divulgados por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com o apoio da Fundação de Estudos Superiores de Administração e Gerência (Fesag).
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