Você já se perguntou quanto realmente paga para investir? Em um mercado onde taxas e comissões muitas vezes se escondem em letras miúdas, buscar clareza e alinhamento de interesses é um passo essencial para quem deseja investir.
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Ao seguir indicações de produtos financeiros, muitas pessoas acham que estão recebendo assessoria gratuita, sem perceber que estão arcando com custos ocultos, como comissões embutidas, taxas de performance e incentivos pagos por quem oferece estes serviços , e não quem os contrata. Essa estrutura tradicional ainda é predominante no Brasil e pode afetar diretamente o objetivo final do plano financeiro construído.
E é aqui que entra um modelo mais transparente, que está ganhando força entre investidores conscientes: o modelo fee-based, uma lógica de remuneração clara e alinhada aos objetivos de cada pessoa.
O que é o modelo fee-based e quais transformações ele apresenta ?
No mercado financeiro tradicional, é comum que assessorias e instituições ganhem comissões ao indicar produtos, como fundos, ações, seguros ou títulos. Cada recomendação pode render bônus pagos pela instituição emissora, não pelo cliente. E é aí que começa o problema: como saber se aquela sugestão atende seus objetivos ou apenas os interesses de quem lucra com a venda?
O modelo fee-based muda essa lógica por completo: a remuneração é feita de forma clara e objetiva , combinada com o cliente desde o início. O assessor ganha apenas uma taxa fixa ou percentual pelo serviço. Isso elimina conflitos de interesse e alinha os dois lados em torno de um mesmo propósito: fazer seu patrimônio crescer com segurança. É uma forma de investir sabendo exatamente o que está pagando e por quê.
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O formato muda a lógica da relação e permite maior alinhamento entre os interesses do cliente e do profissional, incentivando decisões mais técnicas, estratégicas e personalizadas.
Transparência: a base para boas decisões
Pense em um arquiteto contratado para construir sua casa. Agora imagine que ele receba bônus para usar materiais de uma loja específica, mesmo que não sejam os melhores. Injusto, certo? Com seus investimentos, pode acontecer o mesmo com as comissões ocultas. A confiança na relação com quem orienta seu dinheiro começa pela sinceridade quanto a forma de remuneração.
— Uma característica comum no mercado brasileiro é a falta de educação financeira, o que leva o investidor a não entender como o mercado funciona – e o mercado também não faz questão de explicar. Isso abre espaço para práticas que favorecem as instituições e não as pessoas — explica Lucas Taxweiler, planejador financeiro da Warren Investimentos.
Para o especialista, buscar por informações e plataformas que operem 100% no modelo fee-based, como acontece na Warren, é uma forma de equilibrar essa relação e colocar o cliente no papel de protagonista da decisão.
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Um novo olhar para as suas finanças
Investir com clareza nos objetivos significa enxergar o dinheiro como um meio, e não como um fim. Nesse sentido, o fee-based contribui porque coloca o planejamento no centro da conversa. O foco não é o produto em si, mas o plano construído para atingir a meta.
Vamos fazer um exercício juntos: supondo que o objetivo é acumular R$ 1 milhão em 30 anos para viver uma aposentadoria tranquila. Ao invés de de escolher o “produto do momento”, um bom planejamento deve se basear em:
- Quanto investir por mês para atingir a meta no prazo;
- Qual o seu perfil de risco, para evitar decisões impulsivas;
- Quais produtos realmente combinam com o seu objetivo.
Com a abordagem orientada por metas, o planejamento deixa de ser um check-list e passa a ser um projeto de vida, acompanhado por uma assessoria que analisa todos os fatores internos e externos ao longo do processo.
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Olhando para o investimento como um projeto de longo prazo, o fee-based ajuda na redução de custos ocultos, e incentiva carteiras mais eficientes, tirando o foco da venda de ativos e direcionando para o desempenho dos investimentos.
Como identificar a presença de comissões?
Nem sempre é fácil saber se você está sendo cobrado de forma indireta. Aqui estão alguns sinais de alerta:
- O assessor financeiro sempre indica produtos da mesma instituição;
- As recomendações mudam com frequência, sem justificativa e simulações claras;
- Você não tem clareza de quanto e para quem está pagando;
- A conversa é muito mais sobre o produto do momento do que os seus objetivos.
Se você se identifica com algum desses pontos, talvez seja a hora de revisar como está sendo orientado.
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Modelo tradicional vs. Fee-based: quais são as diferenças?
Modelo tradicional (comissionado)
- Remuneração por comissão dos produtos;
- Potencial conflito de interesses;
- Pouca transparência nos custos;
- Recomendação pode priorizar lucro da corretora.
Modelo fee-based
- Taxa fixa ou percentual, acordada com o cliente;
- Sem comissões sobre produtos;
- Total transparência nos custos;
- Recomendação alinhada aos objetivos do cliente.
Colocando o modelo em prática
Investir de forma consciente começa com boas perguntas, respostas claras e decisões bem fundamentadas.
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Lucas Taxweiler recomenda sempre tratar o tema de forma objetiva, perguntando: “como você, profissional do mercado, ganha dinheiro?” e “esta é a única forma que você é remunerado?”.
— Isso evita contratar produtos financeiros baseados em metas como viagens ou ingressos para eventos exclusivos. Este tipo de incentivo não pode existir — acrescenta o especialista.
Como aplicar na sua vida:
- Questione como seu assessor é remunerado e por quem;
- Lembre-se que o gratuito pode esconder custos e descubra quem realmente paga;
- Prefira plataformas que permitam investir por objetivos;
- Fuja de soluções genéricas: seu plano precisa ser personalizado;
- Revise sua estratégia com frequência: sua vida muda, seus investimentos também devem mudar.
Mercado em transformação
O modelo fee-based já é comum em países desenvolvidos e reconhecido no Brasil por oferecer uma relação mais ética e eficiente com o mercado financeiro. Ao trocar comissões por uma taxa clara, você investe com liberdade e foco no que realmente importa: seus objetivos de vida. Plataformas como a Warren já operam nesse modelo, permitindo a construção de carteiras personalizadas para cada objetivo, com total transparência.
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No fim das contas, a pergunta certa não é quanto seu dinheiro rende, mas: o que ele pode realizar por você?
 
				 
                                    