Os preços no Brasil subiram 1,31% em fevereiro, maior patamar registrado para o mês desde 2003, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o crescimento foi puxado pela habitação, educação e alimentos e bebidas. As informações são do g1.
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Em janeiro, o aumento registrado foi de 0,16%, o que mostra uma aceleração na inflação no país em fevereiro. No acumulado do primeiro bimestre, o IPCA registra alta de 1,47%. Em 12 meses, a alta chega a 5,06%, considerado maior patamar desde setembro de 2023. À época, o acumulado foi de 5,19%.
A meta do Banco Central do Brasil é de 3% para a inflação anual. Para ser cumprida, o nível deve ficar entre 1,50% e 4,50%. Entretanto, para o mês de fevereiro, a alta está dentro da expectativa do mercado financeiro, que esperava um aumento na inflação de cerca de 1,30%.
Maiores altas
O grupo de educação foi o que registrou a maior alta percentual nos preços em fevereiro, com 4,70%. O aumento foi puxado pelos reajustes das mensalidades escolares, principalmente no ensino fundamental (7,51%), no ensino médio (7,27%) e na pré-escola (7,02%).
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Já o grupo de habitação teve alta de 4,44%, motivada pelo aumento de 16,80% nos preços de energia elétrica causado pela incorporação do Bônus de Itaipu nas contas. Este foi o grupo que mais impactou na inflação neste mês, com 0,65 ponto percentual (p.p.) sobre o índice.
O grupo de alimentação e bebidas também contou com aumento de 0,70%, mas teve uma desaceleração em relação a janeiro, quando foi registrada uma alta de 0,96%. De um mês para outro, a queda nos preços da batata-inglesa (-4,10%), o arroz (-1,61%) e o leite longa vida (-1,04%) foram significativos para a desaceleração.
O ovo de galinha (15,39%) e o café moído (10,77%) continuam subindo de preço.
Veja outros grupos que tiveram alta ou estabilidade
- Alimentação e bebidas: alta de 0,70% e desaceleração frente ao mês de janeiro, quando o aumento foi de 0,96%;
- Habitação: alta de 4,44%. Em janeiro, foi registrada uma queda de 3.08%;
- Artigos de residência: alta de 0,44%. Em janeiro, foi registrada uma queda de 0,09%;
- Vestuário: Sem variação em fevereiro. Em janeiro, foi registrada uma queda de 0,14%
- Transportes: alta de 0,61%, menor que a registrada em janeiro (1,30%);
- Saúde e cuidados pessoais: alta de 0,49%, menor que a registrada em janeiro (0,70%);
- Despesas pessoais: alta de 0,13%, menor que a registrada em janeiro (0,51%);
- Educação: alta de 4,70%. Em janeiro, foi registrada uma queda de 0,26%;
- Comunicação: alta de 0,17%, aumento em relação à janeiro, quando foi registrada uma queda de 0,17%.
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