O primeiro iPhone dobrável pode estar cada vez mais próximo de se tornar realidade e, segundo novos vazamentos, chegará com telas menores que as do principal rival, o Galaxy Z Fold 7.

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A informação foi reforçada por um relatório da TrendForce, agência taiwanesa especializada em cadeia de suprimentos, que prevê o lançamento do modelo para o segundo semestre de 2026, provavelmente em setembro, junto com a linha iPhone 18.

A expectativa é que o aparelho tenha uma tela interna de 7,8 polegadas e uma externa de 5,5 polegadas. Para comparação, o Galaxy Z Fold 7, da Samsung, foi anunciado com 8 polegadas na parte interna e 6,5 na externa. Os mesmos números já haviam sido antecipados anteriormente pelo analista Ming-Chi Kuo, especialista em produtos Apple. A repetição dos dados aumenta a credibilidade, embora a empresa de Cupertino ainda não confirme nada oficialmente.

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O que esperar do iPhone dobrável?

Ao que tudo indica, a Apple está apostando em um formato tipo “livro”, semelhante à linha Fold da Samsung, inclusive utilizando telas OLED dobráveis fornecidas pela rival sul-coreana. O grande diferencial, porém, estaria na qualidade do acabamento e na promessa de uma tela interna sem vincos graças ao uso de uma nova tecnologia de placa metálica perfurada a laser que dispersa o estresse da dobra.

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O primeiro iPhone dobrável está cada vez mais próximo (Foto: 4RMD,Reprodução )

O dispositivo deve contar com duas câmeras traseiras, uma frontal e, possivelmente, um leitor biométrico Touch ID embutido no botão de energia, deixando de lado o Face ID. E embora não traga inovações radicais em hardware, a Apple aposta na integração entre o novo formato e o iOS 27, sistema que será adaptado para aproveitar os recursos de uma tela flexível.

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Diferente de momentos históricos em que liderou transformações tecnológicas (como com o iPod, o iPhone original ou o iPad), a Apple vai entrar no mercado de dobráveis com sete anos de atraso em relação à Samsung. A decisão, no entanto, é estratégica, o esperar o amadurecimento da tecnologia, a marca espera resolver falhas que ainda afugentam consumidores, como a durabilidade da tela, a dobra visível e os mecanismos frágeis.

O mercado global de dobráveis segue pequeno representa menos de 2% das vendas totais de smartphones e deve encolher 4% em 2025, segundo projeções. Mas, como fez em outras ocasiões, a Apple quer transformar um nicho premium em tendência massiva. A empresa já demonstrou ter essa capacidade com outros produtos: não precisa ser a primeira, basta ser a mais desejada.

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O iPhone dobrável deve custar cerca de US$ 2.000, o equivalente a R$ 11 mil. O valor elevado faz parte da estratégia da Apple para reforçar sua presença no segmento de altíssimo padrão, com foco em fidelizar usuários e aumentar margens de lucro mesmo com volumes de venda mais modestos.

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Além disso, a chegada da Apple ao segmento deve reacender a competição no setor mobile, pressionando marcas Android a inovar. A aposta é que o iPhone dobrável combine o apelo visual de um novo formato com a confiabilidade do ecossistema Apple, atraindo consumidores que até hoje não encontraram um dobrável digno de investimento.

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