Irã retalia Israel por ataques e lança mísseis balísticos ao país

O Irã, por meio da mídia estatal, afirmou ter lançado centenas de mísseis balísticos contra Israel nesta sexta-feira (13), em resposta aos ataques israelenses da noite anterior — no horário de Brasília — contra instalações militares e nucleares iranianas. O Exército de Israel confirmou que identificou os artefatos e interceptou a maioria deles. As Forças Armadas israelenses alegam que os ataques iranianos atingiram civis em Tel Aviv.

Até a última atualização desta matéria, ao menos 40 pessoas haviam ficado feridas. As Forças de Defesa de Israel informaram, em comunicado, que as explosões ouvidas em Tel Aviv foram causadas tanto pelo impacto dos mísseis quanto pelas interceptações do sistema de defesa. Já o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC) afirmou que os alvos foram centros militares e bases aéreas israelenses.

Por volta das 19h, no horário de Brasília, o Irã realizou novos ataques à Israel. Os sistemas de ataque aéreo israelenses foram acionados em Jerusalém e a população foi aconselhada a permanecer em áreas protegidas.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, já havia prometido retaliação pelos ataques israelenses. Ele acusou Israel de iniciar uma guerra e classificou o bombardeio como um “grande erro” do governo israelense.

— A nação iraniana não permitirá que o sangue de seus valiosos mártires fique sem vingança, nem ignorará a violação de seu espaço aéreo — declarou Khamenei.

Após os ataques, o chanceler israelense, Gideon Sa’ar, afirmou que Teerã “passou dos limites”.

— O Irã ultrapassou todos os limites ao ousar disparar mísseis contra a população civil em centros urbanos israelenses. Continuaremos a defender os cidadãos de Israel e garantiremos que o regime dos aiatolás pague um preço alto por seus atos hediondos — disse.

Às 18h32, as Forças Armadas de Israel informaram que “sirenes estão soando na região do Negev devido à infiltração de aeronaves hostis”.

O ataque de Israel, segundo o governo, teve como objetivo impedir o avanço do programa nuclear iraniano. A ação teria matado o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas do país, Mohammad Bagheri.

Segundo a agência de notícias iraniana Fars, ao menos 78 pessoas morreram e 329 ficaram feridas nos ataques israelenses.

*As informações são do g1, da CNN e do Metrópoles

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