A influenciadora digital e advogada Dayanne Bezerra, irmã de Deolane Bezerra, é uma das investigadas em uma operação da Polícia Federal contra um grupo criminoso suspeito de usar uma empresa apostas esportivas para cometer crimes financeiros. As informações são de CNN Brasil.
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O grupo é suspeito de utilizar bets para cometer crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Segundo a PF, o esquema teria obtido mais de R$ 50 milhões com a prática. A operação foi deflagrada nesta terça-feira (16) e cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em sete cidades de cinco estados:
- São Fidélis (RJ)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Campos dos Goytacazes (RJ)
- Goiânia (GO)
- Manaus (AM)
- Santana de Parnaíba (SP)
- Barra do Bugres (MT)
Além dos mandados de busca e apreensão, medidas cautelares para quatro dos investigados também foram cumpridas.
A defesa da influenciadora não foi localizada pela CNN Brasil. O espaço segue aberto.
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Como funcionava esquema
Um suposto enriquecimento irregular de influenciadores digitais da cidade de São Fidélis (RJ) chamou a atenção das autoridades e deu início as investigações, que teriam indicado a prática de diversos crimes no meio digital. Um empresário, além de influenciadores e contatos chineses, foram apontados como envolvidos no esquema.
O grupo atuava em três frentes:
- Contatos chineses que forneciam serviços de manipulação de plataformas de opções binárias que eram comprados pelos investigados e revendidos a outras pessoas com promessas de lucros;
- Investigados que contratavam influenciadores digitais para promover plataformas de apostas e de opções binárias. O contrato previa o lucro em cima da perda dos apostadores;
- Uma plataforma própria de opções binárias também foi criada, na qual eles captam clientes. Porém, a partir do momento em que as vítimas conseguiam lucrar dentro da plataforma, o grupo bloqueava as contas e travava os saques dos valores.
As plataformas de opções binárias são ambientes online em que é possível realizar apostas na alta ou na baixa de um ativo, em um curto prazo, sem que a compra seja feita de forma efetiva. As operações são consideradas de alto risco e não são regulamentadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil.

