O jovem de 21 anos encontrado morto no rio Capivaras, na divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foi identificado como Augusto Mikael Rauber da Silva. A Defesa Civil gaúcha confirmou que o caso é decorrente do ciclone que atingiu o Sul do Brasil na sexta-feira (7). A identidade do jovem foi confirmada pela prefeitura de Jaquirana (RS), onde ele vivia.
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“A Prefeitura Municipal de Jaquirana manifesta profundo pesar pelo falecimento do jovem Augusto Mikael Rauber da Silva. Neste momento de imensa dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, desejando força, fé e conforto para enfrentar esta perda irreparável”, publicou o município.
De acordo com o Uol, Augusto estava a caminho de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, para visitar a namorada quando foi vítima do ciclone. Ele havia sido visto pela última vez em São José dos Ausentes, no Norte do Rio Grande do Sul.
Na manhã de sábado (8), o Corpo de Bombeiros iniciou as buscas pela vítima. O carro dele foi localizado parcialmente submerso no rio Capivaras, na localidade da Várzea. O corpo foi encontrado pelos socorristas às margens do rio no mesmo dia.
O velório do jovem ocorreu na Igreja São Sebastião, em Jaquirana. O sepultamento está marcado para às 16h desta segunda-feira (10), no Cemitério Municipal.
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A morte foi contabilizada pelo estado do Rio Grande do Sul. Além de Augusto, outras seis pessoas morreram em decorrência do fenômeno, todas no Paraná. Em Santa Catarina, conforme a Defesa Civil, não houve mortos em decorrência do ciclone.
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Ciclone em SC
A Defesa Civil confirmou que Santa Catarina foi atingida por três tornados na última sexta-feira. O fenômeno, de curta duração, foi registrado em Dionísio Cerqueira, Xanxerê e Faxinal dos Guedes.
De acordo com a Defesa Civil, os tornados provocaram danos intensos e concentrados. Em Dionísio Cerqueira, foram registradas quedas de árvores, destelhamentos e interrupção temporária no fornecimento de energia elétrica.
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Em Xanxerê, houve destruição parcial de estruturas, danos a veículos e o tombamento de um ônibus. Já em Faxinal dos Guedes, os levantamentos apontaram árvores arrancadas em diferentes sentidos e telhados danificados, evidenciando a forte circulação de ventos.
Os meteorologistas da Defesa Civil destacam que o tornado se diferencia de outras tempestades por sua circulação concentrada e de alta intensidade, com o núcleo de rotação em contato direto com o solo. Mesmo que dure poucos minutos, o fenômeno pode provocar rajadas superiores a 100 km/h, gerando destruição em áreas restritas, mas severas.





















