Bárbara Elisa Yabeta Borges, a jovem de 28 anos que morreu ao levar um tiro na cabeça enquanto estava em um carro de aplicativo passando pela Linha Amarela, no Rio de Janeiro, compartilhou uma reflexão sobre a vida horas antes de ser vítima do tiroteio. Ela chegou a ser levada ao Hospital Geral de Bonsucesso logo após o ocorrido na sexta-feira (31), mas não resistiu.
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O motorista que dirigia o veículo afirmou que a mulher vinha da Ilha do Governador e tinha como destino Caxambi. Segundo ele, quando entrou na Linha Amarela, ouviu tiros e percebeu que a passageira, que estava no banco de trás do veículo, estava ferida.
De acordo com a PM, facções rivais entraram em confronto na Praia de Inhaúma, na Vila do Pinheiro, e, por isso, policiais se deslocaram até o local.
Sem qualquer ligação com a história, Bárbara se tornou mais um vítima de “bala perdida” no Rio de Janeiro. De acordo com o g1, ela trabalhava como bancária e mantinha nas redes sociais diversos registros de atividades físicas — fotos em corridas de rua e práticas esportivas ao ar livre eram frequentes.
Ela também tinha paixão por viagens e por viver. Horas antes de sair de casa nesta sexta, compartilhou uma reflexão. Em um dos trechos, o texto diz: “Porque o que tem preço, a gente recompra. A maioria das coisas que perdemos, a gente recupera, mas pessoas, não. O que tem valor, quando vai embora, leva um pedaço da gente junto. E, acredite, é caro demais perder aquilo que não tem preço”.
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