Um homem de 37 anos teve a prisão preventiva decretada após pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Ele é acusado de praticar violência doméstica contra a própria mãe, uma idosa de 74 anos, em Cunha Porã, no Oeste catarinense. A vítima procurou a Delegacia de Polícia relatando o comportamento agressivo do filho, que já foi preso pela Polícia Civil.
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Segundo o relato da idosa, o acusado esteve internado até o início deste mês em uma clínica para tratamento do alcoolismo. No entanto, após receber alta e retornar para casa, teria voltado a ingerir bebidas alcoólicas e, alterado, passou a fazer ameaças e xingamentos contra os pais.
Embora tenha recusado solicitar medidas protetivas de urgência, a Promotoria de Justiça de Cunha Porã entendeu que medidas cautelares alternativas não seriam suficientes para garantir a integridade física e psicológica da vítima e de seu marido — também idoso. Por isso, pediu a prisão preventiva do investigado.
“Muitas vezes, a vítima, sobretudo quando há vínculo materno, por laços afetivos ou dependência emocional e financeira, hesita em se proteger. No entanto, essa relutância não diminui o risco iminente de novas agressões nem arrefece a atuação da Justiça. Por isso, o Ministério Público solicitou a prisão preventiva do filho, o que foi prontamente acolhido pela Justiça”, explicou a Promotora de Justiça Priscila Rosário Franco, responsável pela Comarca de Cunha Porã.
De acordo com o MPSC, o acusado já possui três condenações por descumprimento de medidas protetivas e ameaças contra a mãe, com execução penal em andamento na Comarca de Maravilha. O pedido de prisão também destacou que, há cerca de um mês, o homem tinha recebido liberdade provisória para tratar o alcoolismo, mas voltou a consumir bebidas e ameaçar os pais.
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Para a Promotora, manter o acusado em liberdade “revela-se incompatível com a ordem jurídica vigente, favorecendo a perpetuação da violência e reforçando a sensação de impunidade”.
Segundo a Polícia Civil, o investigado já foi localizado e preso.
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