A expectativa era grande – afinal, a promessa era de que a balada Playboy Mansion Party, que comemorou o aniversário de 41 anos da edição brasileira da revista na noite deste sábado (13), em Florianópolis, transmitisse um pouco da vibe das lendárias festanças organizadas na mansão do criador da revista Hugh Hefner, em Los Angeles.
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Não foi pra tanto. O glamour prometido deixou a desejar e o público, tímido, demorou para ficar animado. A música estava animada, mas a iluminação poderia estar mais baixa, principalmente no lounge que levava à pista. O conceito da festa, que começou com um coquetel com docinhos no primeiro andar do Terraço Cacupé e depois virou balada no segundo, também ficou confuso. “Parece um casamento”, alguém comentou.
Fotos: veja quem passou pela festa
Por volta da 1h, o espaço ainda não estava lotado e alguns camarotes estavam vazios, apesar da assessoria de imprensa ter informado que cerca de 700 ingressos haviam sido vendidos. De qualquer forma, o público curtiu e mostrou que a Playboy continua forte. O DC conversou com alguns dos presentes e a marca foi citada como um dos principais motivos pelos quais eles se sentiram atraídos a participar da celebração. Entre as outras razões estavam gente bonita e a música.
Chiara Asinelli e Ghabriel Pazdziora vieram de Curitiba especialmente para o evento. O que mais atraiu o casal foi o simples fato de ser uma festa da Playboy. Pedimos para eles definirem o que isso significava em uma palavra:
— Top.
Para Arrigo Majoni, empresário de Balneário Camboriú, a marca Playboy gera bastante curiosidade e a esperança era de que tivessem pessoas conhecidas na festa. De fato, havia algumas famosas, como as ex-bbbs Natalia Casassola e Antonela Avellaneda e a modelo Marina Dias, capa da atual edição da revista. Luana Piovani, que estrelou a publicação de abril, não teria aceitado o convite por causa do boato de que estaria se separando.
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Para quem leu a matéria anterior sobre a festa e ficou curioso, o tal jatinho particular que viria de São Paulo com gente disposta a pagar R$ 8 mil pelo bate e volta, trajeto de limousine até o local e entrada para a festa não veio.
Vida de coelhinha
As coelhinhas, que atuam como uma espécie de embaixadoras da marca, foram anunciadas como figuras estratégicas para a nova fase da revista e também da festa. A maioria trabalha como modelo e algumas têm outras profissões – de coordenadora pedagógica a representante comercial. Por volta das 23h15, elas passaram pelo primeiro andar, onde ocorria o coquetel, avisando que a balada estava prestes a começar no andar superior. Para animar o público, dançaram no centro da pista, observadas pelo público tanto masculino quanto feminino. Poucos as acompanharam.
Elas não podem ingerir bebidas alcoólicas e devem recepcionar, dançar e tirar fotos com o público. Simpáticas, devem manter a postura mesmo quando algum marmanjo quer chegar muito perto na hora da selfie.
— Tentamos não deixar acontecer, mas mantemos o respeito caso aconteça. Somos representantes da marca, temos que ter educação e elegância — explica Ariennes Kawahira Gasparotto, que enquanto conversava com a reportagem teve que lidar com um bêbado inconveniente sem perder a classe. Conseguiu.
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— Quando fui convidada para ser coelhinha, queria dar prioridade para os estudos. Mas muita gente falou que era uma boa oportunidade. Sempre quis que desse certo o trabalho de modelo — conta ela, que é formada em Química e tem pós-graduação em Direito.
Entenda o conceito da nova fase da revista
Em dezembro de 2015, a Playboy deixou de ser publicada pela editora Abril e os novos donos, três empresários brasileiros da PBB Entertainment, adotaram uma nova proposta. Em outubro do mesmo, a edição americana também anunciou que iria parar de publicar fotos de mulheres totalmente nuas. A justificativa foi a internet, onde esse tipo de conteúdo está acessível a um clique. Agora, aquela história de que vale a pena comprar a revista para ler as entrevistas e reportagens não deve mais ser motivo de piada.
A diferença entre a antiga e a atual concepção já pode ser percebida desde a primeira edição da nova Playboy, estrelada por Luana Piovani e lançada em abril de 2016, principalmente no perfil das modelos de capa.
Para a próxima edição, de aniversário, quem estará na capa é a atriz e apresentadora Pathy Dejesus, clicada por Jacques Dequeker. Em 41 anos da revista, apenas 11 garotas negras saíram na capa da publicação. Além disso, será a primeira vez que uma negra estrela uma edição de aniversário. O público pode escolher a capa por meio de votação no site.
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