A monarquia britânica é uma das mais famosas da história. Já que são séculos e mais séculos com reis e rainhas passando pelo trono. A concentração de poder mudou com o passar dos anos, mas o cargo e o prestígio prosseguem. Então, é comum que muita gente não saiba como funciona a linha de sucessão da Inglaterra. Continue a leitura para entender as regras para assumir o trono dessa monarquia.
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Como é a linha de sucessão da Inglaterra
Segundo o site oficial da família real britânica, as regras atuais para a sucessão do poder foram colocadas no final do século XVII e início do XVIII. Além do monarca governar através do parlamento britânico, a partir de 1688, o parlamento da Inglaterra faz uma espécie de supervisão do reinado. Assim, caso julgue necessário, o legislativo pode retirar o poder do rei ou da rainha se julgar que há condutas inadequadas em seu reinado.
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Com exceção de casos com intervenção do legislativo, o sucessor do trono é declarado rei a partir do momento em que o antecessor faleceu. Nesse caso, não existe um reinado de transição, e a coroa já vai direto para o próximo da linha de sucessão da Inglaterra. Desde que haja a aprovação do parlamento e de um conselho privado formado por conselheiros de vários setores do estado britânico.
Vale ressaltar que desde 2013, não existe mais a regra do primogênito masculino na Coroa inglesa. Portanto, agora o primogênito do rei ou da rainha tem prioridade ao trono. Independentemente do gênero. Anteriormente, os homens tinham prioridade, mesmo que a filha mais velha fosse uma mulher.
O que acontece se o rei abdicar ao trono?
Isso é bastante incomum, mas caso o monarca abdique, segundo o Ato de Regência, de 1937, um regente é colocado no lugar para comandar a Coroa da Inglaterra e iniciar o processo de passagem do Trono para o próximo da linha de sucessão. Isso aconteceu pela última vez em 1936. Na ocasião, o Rei Eduardo VIII abdicou do trono para se casar com a mulher que ele estava apaixonado, a socialite americana Wallis Simpson.
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E se o rei estiver doente ou incapacitado?
O mesmo Ato de Regência regula o que acontece caso o rei esteja muito doente. Ele não é retirado do cargo e continua cumprindo suas funções constitucionais o quanto conseguir. Em aparições públicas, ou em qualquer outra atividade que o rei ou a rainha não possa cumprir, um regente é designado para cumprir a tarefa em nome do reino. Porém, esse regente não é necessariamente o príncipe sucessor e sim alguém apontado como conselheiro de estado.
No momento isso está acontecendo, pois o Palácio de Buckingham anunciou que Charles III, diagnosticado com câncer, não fará aparições públicas até segunda ordem.
Mudanças na linha sucessória
O reinado de Elizabeth II durou 70 anos, entre 1952 e sua morte em 2022, e teve muitos fatos marcantes. Talvez os principais tenham sido a morte da Princesa Diana em 1997 e a abdicação dos direitos reais do Príncipe Harry em 2020. Mesmo assim, ele segue em 5º na linha de sucessão ao trono da Inglaterra, depois de William e de seus 3 filhos.
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A linha de sucessão da Inglaterra
- Atual Rei: Charles III (Desde 2022);
- 1º Príncipe William de Gales (Filho primogênito de Charles III e da Princesa Diana);
- 2º Príncipe George, de Gales (Filho primogênito de William e Kate Middleton);
- 3º Princesa Charlotte de Gales (2ª filha de William e Kate Middleton);
- 4º Príncipe Louis de Gales (3º filho de William e Kate Middleton);
- 5º Príncipe Harry, Duque de Sussex (2º filho de Charles III e da Princesa Diana);
- 6º Archie Harrison (Filho de Harry e Meghan Markle);
- 7º Lilibet Diana (2ª Filha de Harry e Meghan Markle);
- 8º Príncipe Andrew, duque de York (3º filho da Rainha Elizabeth e do Príncipe Phillip);
- 9ª Princesa Beatrice (Filha de Andrew e Sarah, duquesa de York).
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