Com o Oscar de Kathryn Bigelow por Guerra ao Terror, a dobradinha mulheres e guerra entrou na lista de discussões. A Kathryn coube a façanha de ser a primeira mulher a ganhar como diretora, justamente com um filme essencialmente masculino. O olhar diferenciado sobre o tema, desta vez do gênero oposto, chamado As Mulheres na Guerra, também caracteriza o livro do francês Claude Quétel, que está chegando ao Brasil.
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>> Veja algumas das fotos do livro de Quétel
Quase sempre relegadas a segundo plano pela história, quando se trata de guerra, as mulheres são lembradas apenas pelos papéis secundários que desempenharam. Nem nação, nem classe social, nem partido político, nem minoria ativa, elas veem sua história dissolvida na história dos homens. Isso é verdade em tempos de paz. E é muito mais verdade em tempos de guerra, nos quais os homens ocupam o centro da cena e, consequentemente, escrevem a história: a história deles.
O livro As Mulheres na Guerra reúne imagens da II Guerra Mundial que ajudam a contar o período. Aborda a importância do esporte na guerra, a moda, a propaganda, o cinema, o papel da mulher na indústria, o luto, as heroínas e alguns perfis femininos de soldados do exército alemão.
Com uma pesquisa fotográfica rica, parte dela inédita, o livro é a primeira grande síntese sobre a história de inúmeras mulheres que viveram e combateram na guerra. Dividido em quatro capítulos, restitui às mulheres sua importância em todos os aspectos.
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As Mulheres na Guerra, de Claude Quétel e tradução de Ciro Mioranza. Larousse. 248 págs. R$ 49,90