A expectativa de vida do brasileiro aumenta a cada ano e já está nos 76,4 anos, segundo o IBGE, com tendência a crescer ainda mais nas próximas décadas. O que antes era um privilégio restrito a poucos se tornou realidade para milhões. Mas, com mais anos de vida, surge um novo desafio: garantir qualidade, autonomia e segurança financeira nessa nova longevidade.

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A solução está no planejamento. Em um mundo onde o tempo se estende, planejar o futuro deixa de ser uma escolha e passa a ser uma necessidade não apenas para a aposentadoria, mas para todas as fases da vida.

Para entender melhor esse novo cenário, o Doutor em Finanças Comportamentais e pioneiro na área de educação financeira no Brasil, Jurandir Sell, traz algumas reflexões sobre os impactos da longevidade e o papel do planejamento financeiro para transformar viver mais em viver melhor.

O impacto de viver mais

O aumento da expectativa de vida muda completamente a forma como lidamos com o dinheiro. Viver mais é excelente, mas carrega uma grande responsabilidade: o tempo se tornou o maior desafio financeiro do século. Se antes o planejamento focava em acumular recursos até um certo ponto, hoje é necessário pensar em como sustentar o patrimônio acumulado por 20, 30, 40 anos após o fim da vida profissional. 

Essa nova realidade exige mudar a mentalidade: o planejamento financeiro é contínuo – atravessa as fases de acúmulo, transição e usufruto – e garante poder de escolha no futuro.

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Como explica Jurandir Sell, “pense que você comprou um carro novo e pretende ficar com ele por três anos – talvez não se preocupe tanto com a conservação. Agora imagine que esse será o único carro da sua vida. Você certamente cuidaria dele com muito mais atenção”.

Para ele, a lógica é a mesma. “Durante décadas, quando a expectativa de vida mal passava dos 50 anos, as pessoas podiam se dar ao luxo de não pensar na longevidade. Hoje, com o Brasil se aproximando dos 80 anos de expectativa, precisamos aprender a cuidar da própria longevidade: das finanças, do corpo, do intelecto e das relações”.

“Quem chegar à velhice com essas quatro áreas bem estruturadas terá não apenas mais anos de vida, mas um bônus de qualidade de vida”, afirma Jurandir.

Além do impacto individual, o envelhecimento populacional também gera efeitos coletivos, pressionando os sistemas de previdência e de saúde – que levam a responsabilidade individual pela própria sustentabilidade financeira a tornar-se ainda mais crucial.

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Por isso, quem começa cedo tem uma vantagem significativa: fazer do tempo o seu maior aliado para construir e manter a estabilidade financeira durante uma vida mais longa.

O comportamento como ferramenta de longevidade

Os erros mais comuns ao lidar com dinheiro são emocionais, não técnicos. A maioria sabe o que fazer, mas o desafio está em executar com constância.

E é aí que o comportamento torna-se o principal determinante da saúde financeira. Alguns fatores são considerados os verdadeiros sabotadores de um futuro financeiro estável, como:

  • o imediatismo;
  • a procrastinação;
  • e o excesso de confiança.

Jurandir Sell cita António Damásio, que mostra como nossas decisões são movidas mais pela emoção do que pela razão. Por isso, planejar exige disciplina, constância e autoconhecimento – forças que vencem o impulso e constroem estabilidade. A disciplina, nesse sentido, é o melhor investimento para quem deseja viver mais com tranquilidade. 

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“Como ensinou Daniel Kahneman, nosso cérebro rápido, intuitivo e emocional, não pensa no futuro. Para planejar o longo prazo, é preciso dar espaço ao cérebro racional, mais lento, que considera as consequências, riscos e tempo. Sem esse freio racional, adiamos decisões importantes e negligenciamos a possibilidade de uma vida mais longa do que imaginamos”, afirma o doutor em Finanças Comportamentais.

Quanto se fala em longevidade, o fator comportamental ganha ainda mais importância, visto que, viver mais também significa lidar por mais tempo com imprevistos, saúde mais frágil, crises econômicas e mudanças no estilo de vida. 

Ações práticas como automatizar aportes mensais, definir metas realistas e revisar periodicamente os planos são fundamentais para garantir a liberdade futura. São as pequenas decisões bem tomadas e repetidas com consistência, que costumam ter um impacto muito mais eficiente do que grandes decisões impulsivas.

Propósito, tempo e bem-estar financeiro

A busca por bem-estar. Mais do que uma análise fria de números e rentabilidade, esse é o verdadeiro objetivo do planejamento financeiro e pode ser definido como um estado de equilíbrio entre o que se tem e o que se valoriza.

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Viver bem financeiramente não está relacionado à quantidade de dinheiro, mas sim à clareza sobre as finanças. É um processo de aprendizagem na qual as decisões tomadas devem refletir o que é verdadeiramente importante para o indivíduo e seus objetivos de vida.

A longevidade, nesse contexto, traz uma oportunidade única: a de repensar a relação com o tempo. Para aproveitar uma vida mais longa, é necessário aprender a gastar melhor, tanto o tempo quanto o dinheiro. 

É essa gestão consciente que transforma o futuro, tirando o foco da sobrevivência e direcionando-o para o propósito. E esse equilíbrio exige o reconhecimento de que as prioridades mudam ao longo da vida. Ao realizar um bom planejamento, investir em experiências e qualidade de vida ganha tanta relevância quanto o próprio acúmulo de patrimônio.

Segundo afirma Jurandir Sell, “dinheiro é meio, não é fim. Para aquilo que é fim, nossa família, nossos afetos, nossos valores, não cabe o morno nem o meio termo. Mas no que é meio, como o dinheiro, o equilíbrio é o que conta”.

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“Costumo dizer que existem apenas dois grandes erros financeiros:

  • Poupar muito e morrer cedo.
  • Poupar pouco e viver muito.

Um bom planejamento financeiro serve justamente para evitar os extremos”, acrescenta.

Como a Warren apoia o planejamento da longevidade plena?

O desafio da longevidade não está apenas em viver mais anos, mas em garantir que esses anos sejam bem vividos. Isso depende de escolhas conscientes e alinhadas a um propósito claro. Planejar uma vida longa não é uma tarefa solitária: exige conhecimento técnico, acompanhamento e uma visão clara dos próprios objetivos.

É nesse ponto que a Warren se diferencia, integrando ferramentas tecnológicas ao acompanhamento humano. A abordagem mostra que o planejamento é dinâmico, adaptando-se às fases da vida e aos objetivos pessoais, com segurança, flexibilidade e propósito.

O segredo está em transformar o tempo em aliado. Unindo educação financeira, tecnologia e orientação humana, a Warren ajuda cada investidor a viver mais e melhor, com clareza sobre o presente e segurança sobre o futuro. Afinal, a longevidade é um presente e o planejamento é o que transforma esse presente em liberdade.

Quer começar a planejar sua vida longa com tranquilidade?

Acesse os conteúdos da Warren Magazine e descubra como alinhar seu dinheiro, tempo e sonhos para garantir um futuro financeiramente mais livre. 

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