Era uma madrugada comum da rotina com um recém-nascido, de amamentação e troca de fralda. Mariana Sobral resolveu acender uma luz fraquinha para não acordar o bebê dela, de apenas um mês, às 3h30min do dia 20 de maio. Tudo pronto, ela resolveu dormir novamente e, quando acordou às 7h30min para fazer mais uma troca, encontrou um camundongo morto na fralda. As informações são do g1.
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O caso aconteceu no Rio de Janeiro. Mariana olhou bem para a fralda para ter certeza do que estava vendo. Ela achou, primeiramente, que a mancha escura se tratava de um algodão sujo, mas entrou em desespero quando percebeu que era um rato.
Mariana conta que o animais estava embaixo da primeira camada de tecido e que, por isso, pode ser um problema que veio diretamente da fábrica. O pacote de fraldas também estava lacrado, sem sinais de violação.
Na lateral da aba da fralda, Mariana se assustou ao perceber que tinha até mesmo sangue do rato. Ela resolveu, então, ligar para o SAC da empresa para reclamar.
Antes disso, preocupada com a saúde do bebê, ela limpou a criança com álcool 70 para tentar impedir alguma infecção.
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— Liguei para o SAC e a resposta, em momento nenhum, foi preocupação com o meu filho, e sim preocupação em saber se o que eu estava alegando era verdade — disse Mariana.
A resposta que a mãe da criança teve foi de que precisava enviar fotos para a área técnica da empresa e que, a partir disso, iriam dar outro produto novo ou devolver o dinheiro.
Fralda virou caso de polícia
Mariana ainda não sabe se a criança está bem. Isso porque o pediatra do bebê disse que era necessário esperar para ver se ele vai apresentar algum sintoma nos próximos dias, mas que ela agiu da forma correta ao higienizar o recém-nascido.
O caso foi parar na Delegacia do Consumidor. A fralda foi apreendida para que a polícia pudesse realizar a perícia. Em nota, a Secretaria de Saúde disse que quem realiza a fiscalização nesses estabelecimentos é a Vigilância Sanitária do estado.
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Já a Vigilância Sanitária não informou até o momento se foi feita fiscalização na fábrica da fralda.
Mancha era pedaço de plástico
Um laudo pericial revelou que suposto animal morto era, na verdade, um pedaço de plástico. De acordo com a empresa Softys, responsável pela fabricação da fralda, “o objeto encontrado no produto é um adesivo presente na composição da fralda, razão pela qual não apresenta nenhum risco à saúde”.
“A empresa está em contato com a consumidora e contribuindo com as autoridades. Além disso, reforça seu compromisso com a segurança, a transparência e o respeito aos consumidores que confiam em seus produtos”, disse, em nota.
O que diz a empresa
Em nota, a empresa disse que “recebeu o contato da consumidora via SAC e prontamente solicitou o produto em questão para fazer uma análise técnica detalhada, porém o mesmo não foi enviado para a empresa, motivo pelo qual não foi possível examiná-lo”.
“Sem prejuízo, reforçamos que todos nossos produtos passam por um rigoroso controle de qualidade, seguindo normas e padrões nacionais e internacionais de segurança e higiene. Temos a rastreabilidade de toda a cadeia, desde o recebimento da matéria prima até a chegada do produto final no ponto de venda, razão pela qual descartamos que um evento desta natureza tenha ocorrido em nossas instalações. A empresa confirma seu compromisso com a segurança, a transparência e o respeito aos consumidores que confiam em seus produtos”, finalizou.
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