Mais de um dia após uma carreta com álcool etílico explodir na BR-101, no Morro dos Cavalos, em Palhoça, ainda são registrados 10 quilômetros de filas em cada sentido da rodovia, de acordo com a Arteris Litoral Sul. Apesar de não haver mais bloqueios, o motivo, segundo a Polícia Rodoviária Federal, é o asfalto do Km 233, que ficou comprometido com o acidente.
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Por causa da destruição do asfalto, os veículos que passam pelo local acabam reduzindo a velocidade. Para que o trânsito seja normalizado, segundo a PRF, o asfalto no local precisa ser restaurado o quanto antes.
A Arteris Litoral Sul, concessionária que administra a rodovia, indicou que deve começar as obras emergenciais de recuperação do pavimento a partir da noite desta segunda-feira (7), nos dois sentidos da via. Os trabalhos devem fechar de forma intercalada a faixa da direita no sentido Norte (Curitiba) e o sentido Sul (Porto Alegre), entre às 22h e às 7h de terça-feira (8).
Não está descartada a possibilidade de ocorrer bloqueios totais na via, entre 6h e 6h30 de terça-feira. Na ocasião, também será realizado o corte de árvores na região.
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Na terça-feira, a Arteris deve realizar os bloqueios na faixa da esquerda em ambos os sentidos, entre às 22h e às 6h de quarta-feira (9).
Explosão queimou veículos e deixou feridos
Cerca de cinco pessoas ficaram feridas como resultado do acidente. O motorista da carreta e sua esposa tiveram queimaduras nos membros superiores e inferiores e foram deslocados para a UPA da Pinheira, em Palhoça. As outras três pessoas foram encaminhadas por ambulância da concessionária da rodovia. Dois pacientes foram transferidos para o Hospital Regional de São José para atendimento especializado nesta segunda-feira (7).
Por causa da explosão e do derramamento da carga de álcool etílico, o fogo se alastrou e acabou atingindo 25 veículos, que ficaram totalmente destruídos.
Veja imagens do acidente
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PRF investiga causas do acidente
A Polícia Rodoviária Federal informou que será elaborado um Laudo Pericial de Acidente de Trânsito (LPAT) por uma equipe técnica para investigar as causas do acidente com a carreta, mas ainda não há prazo definido para que isso aconteça “devido à complexidade da ocorrência”.
Segundo a PRF, a cabine da carreta foi completamente incendiada, o que resultou na destruição do tacógrafo — equipamento que registra a velocidade do veículo. Dessa forma, a velocidade da carreta será estimada com base em vestígios técnicos e dados coletados pela equipe de perícia.
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