A máscara de proteção se tornou o maior símbolo da pandemia, que, em Santa Catarina, está completando seis meses. Se várias empresas estão diversificando a gama dos produtos, inserindo cores e estampas, outras investem em adaptações tecnológicas para resolver alguns problemas do cotidiano. Relembre alguns modelos:
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MÁSCARAS TECNOLÓGICAS
Máscara para alimentação
Israel
A máscara possui uma abertura, como uma boca, que permite que o usuário frequente restaurantes com mais segurança. O processo é mais eficiente para alimentos sólidos, e pode não ser o mais indicado para a ingestão de sopas, molhos e sorvetes.
O controle é feito manualmente ou de forma automática, quando o garfo se aproxima da boca
Máscara com esterilização automática
Estados Unidos
Confeccionado com tecnologia aeroespacial, o produto de silicone visa promover a sensação de estar sem máscara. A qualidade do filtro de ar é N99, ainda mais potente que a filtragem N95. É adaptada para diferentes tamanhos de rosto e com transparência para permitir desbloquear smartphones por meio de reconhecimento facial.
Os filtros estão localizados ao redor do queixo
Máscara bluetooth que amplifica a voz
Japão
Como não protege o usuário de ser contaminado ou de propagar o vírus, ela deve ser colocada sobre uma máscara convencional. Mas ela tem aplicação prática de proteção, pois permite realizar chamadas sem levar o celular para perto do rosto, o que evita o contato com microorganismos, incluindo o coronavírus.
Alto-falante, que capta e amplifica a voz do usuário
É capaz de traduzir o japonês para oito idiomas diferentes
Máscaras para surdos
Estados Unidos
Como a máscara convencional impedia a leitura labial, essencial na comunicação entre deficientes auditivos, a solução foi costurar uma camada de plástico transparente no tecido, na região da boca. Prático e eficiente, o recurso já era utilizado antes da pandemia, nas máscaras dos médicos durante o atendimento a pacientes com esta deficiência.
Plástico transparente permite a leitura labial
Máscara com tecido antiviral
Brasil, Santa Catarina
Através de técnicas de imersão e cura à seco, são incorporados ao tecido nanopartículas de prata, cujas propriedades são capazes de inativar o coronavírus. Os tecidos também são utilizados para a confecção de outras peças de roupas, como camisetas e jalecos.
A prata se liga ao coronavírus, destruindo as proteínas e impossibilitando a invasão das células humanas
Máscara elétrica autolimpante
Israel
Através da energia de um carregador de celular, a corrente elétrica aquece uma camada de fibra de carbono para eliminar microorganismos que se acumulam na superfície da máscara. E, onde se busca o lucro em plena pandemia, a máscara tecnológica custará apenas US$ 1,00.
A eletricidade aquece a fibra de carbono e elimina microorganismos na máscara
INFOGRAFIA: Ben Ami Scopinho, NSC Total
DESENVOLVIMENTO WEB: MAIARA SANTOS
DESENVOLVIMENTO WEB: MAIARA SANTOS