Se o tempo não é um bem renovável, quanto tempo o tempo tem? Há uma maneira correta de utilizar esse fator como base determinante para definir o comportamento do outro? Quais são os critérios para caracterizar alguém como imaturo? No dicionário, a definição da palavra maturidade está relacionada aos conhecimentos adquiridos pelo individuo, porém, essa construção geralmente é feita a partir de um processo gradual, progressivo e pessoal, sendo influenciada também pelas experiências vividas por cada pessoa.
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Pensando nisso, o terceiro episódio do Pop In, apresentado por Duda Laurentino e com direção de Jean Smekatz, traz algumas reflexões e provocações com o tema “a utopia da maturidade”.
Entre as músicas do vasto repertório que embala o programa, a trilha sonora dessa edição do Pop In contou com a versão clássica de “Tempo perdido”, do Legião Urbana, estimulando o debate sobre o relativismo dos ciclos da vida, que são herdados a partir de uma construção social. Porém, vivências e experiências não podem – e nem devem – precisar se encaixar em cronologias pré-estabelecidas, afinal de contas, como diz a própria letra, “temos nosso próprio tempo”.
O programa traz também como referência algumas análises do psicanalista Donald Winnicott, que afirma que todo o indivíduo é uma mostra temporal da órbita humana, com tempo definido e tendo ponto de partida, ponto de atenção e de chegada. Mas a maturidade não acontece necessariamente nessa ordem.
A realidade é que julgar o outro a partir das próprias experiências é um grande equívoco. Mais vale olhar para si, compreender a própria evolução e, se possível, contribuir com a construção dos demais ao invés de apontar o dedo. Para isso, que tal entender um pouco sobre esses processos e se aprofundar no conceito do que é maturidade? Então aperte o play e assista agora mesmo o terceiro episódio do Pop In!
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