O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens Mauro Cid, teve a tornozeleira eletrônica retirada nesta segunda-feira (3). Enquanto os outros sete réus do núcleo crucial aguardam a análise de recursos apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do processo em relação a Cid já foi concluído. As informações são do g1.
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O início do cumprimento da pena por tentativa de golpe de Estado por Mauro Cid foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira (30). Por ser o delator do esquema, o ex-ajudante de ordens teve a pena mais leve entre os condenados pela Primeira Turma do STF.
Ele foi condenado a dois anos de reclusão em regime aberto, com o cumprimento de medidas cautelares. Diferente dos outros condenados no núcleo crucial, Cid não apresentou recursos, também chamados de embargos de declaração, contra a sentença. Dessa forma, o processo dele estava destravado para dar andamento pelo STF.
Mauro Cid terá 60 dias de férias do Exército a partir desta terça-feira (4), e apresentou um pedido de aposentadoria da corporação.
Medidas cautelares
Mauro Cid precisa ficar em casa durante o regime aberto e só pode sair com autorização. Ele também está proibido de deixar o país. Ainda, precisa cumprir medidas cautelares determinadas por Moraes, como o recolhimento domiciliar no período noturno (entre 20h e 6h) e integralmente nos finais de semana.
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- Proibição de portar armas;
- Proibição de utilização de redes sociais;
- Proibição de se comunicar com condenados e investigados pela trama golpista.
Ele pretendia se mudar para os Estados Unidos com a família, porém a proibição de sair do país foi mantida.
Moraes determinou que seja feito o levantamento de quanto tempo Mauro Cid já ficou preso de forma provisória, para que esse período seja abatido da pena estabelecida. Cid foi preso duas vezes durante a investigação, porém por menos de seis meses.
A defesa pediu o período em que ele ficou com medidas cautelares também seja descontado, o que poderia gerar a extinção das cautelares. Esse pedido ainda vai ser analisado pelo relator, Alexandre de Moraes.
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