A megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra uma facção criminosa no Rio de Janeiro já é considerada a mais letal da história do estado. Até às 15h desta terça-feira (28), foram registradas 64 mortes em decorrência da ação. As informações são do g1.
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Os números de mortes ultrapassaram os de operações no Jacarezinho, em maio de 2021, com 28 mortes, e a operação na Vila Cruzeiro, em maio de 2022, com 24 mortes. O número de mortes somente na operação dessa terça é maior do que a soma dos óbitos das duas operações de 2021 e 2022.
Balanço de operações no Rio de Janeiro
- Complexo do Alemão e Complexo da Penha (outubro de 2025) – 64 mortos
- Jacarezinho (maio de 2021) – 28 mortos;
- Vila Cruzeiro (maio de 2022) – 24 mortos;
- Complexo do Alemão (junho de 2007) – 19 mortos;
- Senador Camará (janeiro de 2003) – 15 mortos;
- Fallet/Fogueteiro (fevereiro de 2019) – 15 mortos;
- Complexo do Alemão (julho de 1994) – 14 mortos;
- Complexo do Alemão (maio de 1995) – 13 mortos;
- Morro do Vidigal (julho de 2006) – 13 mortos;
- Catumbi (abril de 2007) – 13 mortos;
- Complexo do Alemão (agosto de 2004) – 12 mortos.
(Fonte: GENI/UFF)
Bombas foram arremessadas por drones em represália
🚨 #OperaçãoContenção
Em represália, criminosos usaram drones para atacar policiais no Complexo da Penha.
Mesmo sob ataque, as forças de segurança seguem firmes no combate ao crime! pic.twitter.com/eGXIWGABkS— Governo do RJ (@GovRJ) October 28, 2025Continua depois da publicidade
O que diz o governo do RJ
Ao g1, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro afirmou que a operação foi planejada com muita antecedência. Ao menos cinco unidades de Atenção Primária foram fechadas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Já segundo a Secretaria Municipal de Educação, 28 escolas fecharam no Complexo do Alemão. Na Penha, 17 não abriram. Um colégio precisou ser fechado e 12 linhas de ônibus estão com os itinerários desviados preventivamente para a segurança de rodoviários e passageiros.