
Boa ação
Equipes que atuam na corporação ficaram encantadas com a ação do pequeno Leonardo Buzzi Borba
O que você faz quando encontra dinheiro no chão? O pequeno Leonardo Buzzi Borba, quatro anos, deu um destino bem diferente aos 12 reais que o pai, Eduardo Borba, encontrou no chão de uma padaria de Joinville: o valor foi doado ao Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade.
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Tudo começou no estacionamento do estabelecimento. Depois que Eduardo viu uma nota de dez e outra de dois reais caídas sobre o chão, ele buscou encontrar o dono do dinheiro. Sem sucesso, o pai aproveitou a oportunidade para influenciar o filho a uma atitude positiva.
- Ficar com o dinheiro estava fora de questão por não ter mérito sobre ele. Percebi que era uma oportunidade de criar uma memória especial que acompanhará e influenciará positivamente a vida de nossos filhos - comenta Eduardo.
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Chegando em casa, Eduardo disse que tinha uma surpresa para o Léo, como é carinhosamente chamado.
- Léo ficou animado perguntando o que era a surpresa. Falei para fazermos algo legal juntos que foi de pensar em ideias nas quais o dinheiro fosse empregado para ajudar quem precisa - lembra o pai.
Dentre as opções que a família pensou estavam: comprar e entregar um brinquedo para uma criança carente para proporcionar alegria, comprar e entregar alimentos para quem estava com fome ou levar o dinheiro para os Bombeiros Voluntários para eles ajudarem as pessoas. Prontamente, Leonardo escolheu a terceira opção.
- Quando perguntei por que ele escolheu os bombeiros voluntários, ele respondeu a famosa e genial frase das crianças: porque sim. Acredito que a escolha dele foi por afinidade, já que vê o pai ajudando os bombeiros. E isso nos alerta como pais sobre a mais poderosa e influente forma de ensino; uma educação silenciosa, que é a atitude, o exemplo - explica o pai, que é empresário e escritor.
Depois de decidir o destino, Leonardo e os pais foram à corporação para a entrega da doação.
O pai conta que o dinheiro foi no bolso do filho. Ao chegar lá, todos ficaram encantados com a atitude do pequeno e grande Léo. Ele recebeu o comprovante da doação pelas mãos do diretor executivo da corporação, Matheus Cadorin.
- Entre achar o dinheiro e entregá-lo na corporação foram, aproximadamente, três horas que valerão para o resto de nossas vidas - considera Eduardo.
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