O surto de intoxicações por metanol em bebidas alcoólicas já causou cinco mortes e deixou vítimas com sequelas em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado. Foram registrados 22 casos relacionados à substância tóxica, sendo sete confirmados e 15 em investigação, conforme a pasta.
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Cinco desses casos resultaram em mortes, a causa de quatro está sob investigação e há a confirmação de que apenas uma delas tenha sido após a ingestão de bebida adulterada. As investigações da Polícia Civil e as fiscalizações da Vigilância Sanitária continuam para identificar a origem das bebidas adulteradas e evitar novas vítimas.
Quem são as vítimas
Entre os mortos está Marcelo Macedo Lombardi, de 45 anos, advogado de São Bernardo do Campo. Ele foi hospitalizado no último sábado (27) com perda quase total da visão e morreu no domingo (28) por parada cardiorrespiratória, de acordo com a Folha de S.Paulo.
A Polícia Civil investiga também a morte de dois adultos de 54 e 58 anos, na capital paulista e em São Bernardo do Campo, que não são conhecidos, conforme a Folha.
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Um grupo de cinco amigos de Cidade Dutra, na zona Sul da capital, foi intoxicado após consumir gim compradoe m uma adega, no final de agosto. A situação mais crítica é a de Rafael dos Anjos, de 27 anos. Segundo a mãe, ele segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Osasco, na Grande São Paulo, respirando pelo ventilador e não tem fluxo sanguíneo cerebral.
Outros dois amigos do mesmo grupo, Diogo Marques e Karolaine dos Santos, tiveram cegueira temporária e foram internados. Exames confirmaram a presença de metanol em seu sangue.
A designer de interiores Rhadarani Domingos perdeu a visão após beber caipirinhas em um bar da Alameda Lorena, no bairro Jardins, no dia 19 de agosto. O estabelecimento, Ministrão, foi interditado pela Vigilância Sanitária, que apreendeu 100 garrafas de destilados para análise.
Sinais de alerta para consumidores
- Bebidas alcoólicas com preços muito abaixo do mercado;
- Ponto de venda informal;
- Embalagens com rótulo mal impresso, torto ou com erros de português;
- Ausência de CNPJ, lote ou data de validade;
- Lacre violado;
- Vidro com rebarbas;
- Turvação ou alteração de cor em bebidas que deveriam ser transparentes, como vodka e gin, por exemplo.
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