O jornalista César Tralli relembrou a convivência com a irmã, Gabriela, que nasceu com a síndrome de Noonan, uma condição genética rara que limitava seu desenvolvimento intelectual e físico. Ela morreu em 2018, por complicações de uma cirurgia no coração. As informações são do jornal Extra.
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O jornalista e apresentador do Jornal Hoje disse que começou a cuidar da irmã quando tinha apenas seis anos de idade.
— Sou o filho mais velho de três, e a minha irmã mais nova, que infelizmente já faleceu, nasceu com uma síndrome muito rara. Isso a transformou numa eterna criança. Como minha mãe e meu pai trabalhavam muito, fui um segundo pai ela. Desenvolvi esse dom muito novo. Cuidava dela, que tinha convulsões. Precisei intervir em situações bem violentas. Isso foi me dando a condição do cuidado — conta o jornalista.
Tralli disse que a irmã era seu “xodozinho”:
— Essa irmã sempre foi meu xodozinho. Viveu até os 40 anos, em 2018. O coração começou a falhar. Na troca das válvulas do coração, ela não resistiu. Ela tinha muitas limitações, mas todos da família se uniram muito. Essa força que tenho de lutar pela família vem muito da existência da Gabi.
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O apresentador revelou que, por muitos anos, relutou em ser pai por conta das dificuldades com a irmã. Sua filha, Manuella, tem seis anos atualmente.
— Por ter tido essa irmã com uma condição difícil, sempre tive resistência em ser pai. Pensava: “E se eu tiver um filho com as mesmas dificuldades? Vai ser muito punk para administrar”. Depois da Manu, percebi que, se eu pudesse ter tido dez filhos, eu teria tido, porque a minha felicidade em ser pai é gigantesca. Nasci para isso — afirma.
Veja fotos de Tralli
Tralli já perdeu a mãe em acidente aéreo
Cesar Tralli perdeu a mãe, Edna Tralli, em um acidente aéreo em outubro de 2022. Ela estava em um avião de pequeno porte na Represa de Jurumirim, em Paranapanema, no interior de São Paulo. O piloto e dono do avião, Euclides Brosch, de 78 anos, companheiro de Edna, também morreu no acidente.
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Tralli falou sobre o assunto no Instagram, em 2024: “Quando as pessoas me perguntam o que fiz para superar o baque da perda repentina da minha mãe, digo que é só o tempo mesmo, você tem que viver esse luto o tempo que for necessário e dar tempo ao tempo”, escreveu o jornalista.
“Eu me lembro como se fosse ontem, um domingo à tarde de outubro de 2022, quando um amigo me telefonou, eu estava na cozinha com a minha filha pequena, e ele me perguntando se era verdade que minha mãe tinha morrido em um acidente aéreo. Aquilo, para mim, foi um choque, tinha falado com ela de manhã e à tarde ela partiu de forma repentina, inesperada e violenta”, relembrou ele.
“Então, sei bem a dor que essas famílias que perderam parentes no acidente aéreo de Vinhedo estão sentindo. Para aliviar essa dor, é muita oração e muito pensamento positivo, trazer de volta as boas recordações que você teve com a família amada, trazer de volta pra dentro de você tudo de bom que vocês viveram juntos e aprender a conviver com essa dor, dar tempo ao tempo”, completou Tralli.
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