A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro decidiu responder, nesta quarta-feira (3), às críticas feitas pelo jornalista Allan do Santos, que está nos Estados Unidos e permanece foragido da Justiça brasileira desde 2021. Em um vídeo, Allan disse que Michelle não estava ligando para a situação de Bolsonaro.
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Em uma rede social, a ex-primeira-dama, que também atua como presidente do PL Mulher, afirmou que o jornalista não é próximo dele e nem da família Bolsonaro “para fazer tamanha afirmação absurda”.
“Ele não conhece a nossa rotina, não sabe como a nossa vida virou de cabeça para baixo, muito menos compreende o meu papel como mãe, esposa e presidente do PL Mulher. E quero deixar claro que estou sempre em concordância e validada pelo meu marido, meu amor e meu líder, respeitando sempre a sua liderança”, escreveu Michelle.
Em outro ponto do texto, Michelle fala que Bolsonaro pediu para que ela não cancelasse as agendas políticas pelo Brasil, em resposta a um trecho do vídeo em que Allan fala que Michelle “está viajando o Brasil inteiro como se o Bolsonaro já estivesse morto”.
“Temos prazos da janela eleitoral a cumprir, além da missão de capacitar nossas lideranças, levar uma palavra de fé e esperança ao nosso povo e encorajar o povo de bem a não desistir”, disse em nota.
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Veja o que Michelle Bolsonaro disse
Michelle citou a saúde da filha
A ex-primeira-dama falou, ainda, sobre o cuidado com a filha Laura, de 15 anos, e com alimentação da adolescente.
“Eu me desdobro entre cuidar da minha filha Laura e preparar toda a sua alimentação, que é levada diariamente, em vários horários, pelo meu amado irmão Eduardo. Se eu pudesse, estaria o dia todo ao lado do meu marido, mas infelizmente o ministro Alexandre de Moraes limitou nossas visitas, talvez duas vezes por semana e por apenas 30 minutos”, escreveu.
Michelle disse que “é muito fácil julgar quando se está do outro lado, sem considerar o impacto e o sofrimento que essas acusações geram”.
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“Estou apenas com a minha filha, tentando dar conta de tudo, sendo forte para apoiar o meu marido e cuidar da saúde da Laura, que nunca mais foi a mesma desde o atentado”, disse, em referência à facada que Bolsonaro sofreu em 2018.















