A equipe de abordagem social de Blumenau encontrou um morador de rua vivendo em uma caverna improvisada em uma área histórica da cidade. O fato ocorreu nas primeiras horas desta quarta-feira (9) e o homem aceitou ser enviado para atendimento no Centro Pop, segundo a prefeitura.

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Ele estava em terreno na região das antigas Gaitas Hering, no começo da Rua Bahia. No local já houve uma construção, que foi destruída, mas restou por lá um pedaço de concreto. Moradores de rua cavaram e improvisaram um espaço para guardar pertences, como roupas e cobertores.

Durante a ação desta semana, porém, os profissionais encontraram uma pessoa dormindo no local. O homem recolheu o que pertencia a ele e foi levado para o Centro Pop. O espaço, no Salto Weissbach, fornece alimentação, higiene pessoal e suporte psicossocial a moradores de rua.

O terreno é privado, mas a prefeitura estuda uma forma de fechar a caverna para evitar que pessoas voltem a ficar lá dentro.

A equipe de abordagem social percorreu, nesta quarta-feira (9), algumas regiões dos bairros Itoupava Seca, Itoupava Norte e Badenfurt que costumam ter moradores de rua (veja nas fotos abaixo). Oito pessoas abordadas aceitaram ir para Centro Pop para seguir com os atendimentos.

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“Caso tenham interesse, podem ser encaminhadas para abrigos, comunidades terapêuticas, entre outros”, frisou a prefeitura. Uma pessoa precisou ser levada pelo Samu para atendimento médico.

Onde buscar ajuda

Abordagem Social: atua na identificação e encaminhamento de pessoas em situação de rua para os serviços disponíveis. Atendimento 24 horas pelo telefone 156, opção 2.

Instituto Família Feliz e Instituto Edificando Vidas: funcionam 24 horas, oferecendo acolhimento temporário em abrigos e casas de passagem.

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Centro POP: fornece alimentação, higiene pessoal e suporte psicossocial. Atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, na Rua Rudolf Roedel, 147, Salto Weissbach.

Encaminhamentos e reintegração: as equipes técnicas auxiliam na regularização documental, reinserção no mercado de trabalho e, quando necessário, no retorno à cidade de origem. Há também a possibilidade de encaminhamento para comunidades terapêuticas.