Cristiane da Silva, de 33 anos, foi deportada dos Estados Unidos no último fim de semana. De acordo com a Polícia Federal do Ceará, a moradora de Balneário Camboriú desembarcou no aeroporto de Fortaleza no sábado (24) e foi levada para uma unidade prisional. Ela é uma das condenadas dos ataques do 8 de janeiro de 2023 e era considerada foragida no Brasil.

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A garçonete estava detida desde janeiro nos EUA ao tentar entrar ilegalmente no país. Cristiane foi barrada em El Paso, na fronteira sudoeste do Texas com o México, e aguardava deportação para o Brasil. Ela estava com duas mulheres também condenadas por participação no atentado em Brasília. A Polícia Federal do Ceará disse não saber se a mulher será transferida para Santa Catarina.

A prisão do trio ocorreu um dia depois da posse de Donald Trump. Segundo o UOL, o objetivo das foragidas era conseguir refúgio político nos Estados Unidos com o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando perseguição política. Cristiane foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a um ano de prisão por associação criminosa e incitação ao crime.

A defesa da moradora de Balneário Camboriú alega que a mulher não teve participação nos atos antidemocráticos. Diz que a Cristiane foi apenas passear em Brasília e pagou R$ 500 de passagens para pegar uma carona com militantes. A mulher teria fugido para Buenos Aires no ano passado e, lá, teria se juntado a outros manifestantes. Da capital argentina, eles fugiram para os EUA.

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Como era Balneário Camboriú no passado?