O cantor paraense de forró Gutto Xibatada, de 39 anos, foi a vítima mais recente de monkeypox (Mpox) no estado do Pará, com a morte confirmada no último dia 23 de abril. Somente em 2025, foram duas mortes confirmadas pelo estado paraense, e as vítimas possuíam comorbidades. Com a morte do cantor, o Pará está planejando reforçar as medidas de prevenção contra a doença. As informações são da CNN.
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Já são 19 casos no Estado, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), divulgados nesta segunda-feira (28). A maioria está concentrada em Belém (14), mas também há casos em Ananindeua (3), Marituba (1) e outro caso que teve origem em outro estado.
Morte do cantor
O cantor paraense vinha tendo sintomas desde março, segundo a família de Gutto, quando viajou para o Rio de Janeiro e para a Bahia. Quando retornou à capital paraense, ele resolveu buscar atendimento médico e se isolou em casa.
Gutto tinha asma e teve os pulmões afetados pela Mpox. Quando foi internado no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, em Belém, ele não tinha mais funções como fala e visão e, além disso, também não se alimentava.
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Para a família, houve falhas no atendimento médico recebido, como no monitoramento do cantor e na assistência médica oferecida, quando ele deu entrada no hospital. A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), no entanto, afirma que Gutto Xibatada foi atendido e orientado sobre a continuidade do tratamento em uma unidade de saúde de referência. O órgão disse, ainda, que as causas da morte estão sendo investigadas.
A Sesma afirmou, também, que as pessoas que tiveram contato com o cantor foram monitoradas mas não apresentaram sintomas, que incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, fadiga e erupções cutâneas características, como bolhas e crostas.
A doença é causada por um ortopoxvírus e a transmissão acontece por contato com lesões de pele, fluidos corporais, gotículas respiratórias e objetos contaminados.
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