A autópsia feita no cantor Michael Jackson confirmou que o artista morreu por uma intoxicação aguda do anestésico propofol, em circunstâncias qualificadas de homicídio, de acordo com o relatório divulgado nesta sexta-feira pelo legista da cidade de Los Angeles. O documento do IML de Los Angeles também indica que outras drogas foram encontradas no corpo do artista, incluindo o sedativo lorazepam.
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Na linguagem policial, homicídio significa morte provocada pelas mãos de uma outra pessoa. O propofol (também conhecido como diprivan) é um potente anestésico que o astro vinha usando com a intenção de combater insônia. O medicamento, de uso altamente controlado, era aplicado pelo médico particular de Jackson, Dr. Conrad Murray.
Murray afirmou em depoimento à polícia, que estaria preocupado com um suposto vício de Jackson em propofol. Na noite da véspera da morte do cantor, o médico disse que tentou colocá-lo para dormir sem o anestésico, usando, em vez disso, os sedativos diazepam, lorazepam e midazolam. Como todos os medicamentos não conseguiram adormecer o astro e como Jackson, segundo ele, teria pedido a droga várias vezes, o médico teria finalmente ministrado 25 miligramas de propofol. Assim que o cantor dormiu, Murray deixou o quarto.
O propofol oferece riscos por causar uma curta parada respiratória e é usado em procedimentos cirúrgicos em hospitais, sempre com monitoramento contínuo dos sinais vitais do paciente. A medicação induz a um sono de hipnose por cerca de cinco a 10 minutos e é usada como anestésico porque não causa mal estar e também atua como relaxante muscular e como um leve analgésico. Durante cirurgias, o remédio é administrado continuamente para manter o paciente apagado pelo tempo que for necessário.
Michael Jackson morreu no dia 25 de junho, depois de ser resgatado de sua casa em Los Angeles e levado ao hospital da cidade com parada cardíaca. O cantor completaria 51 anos neste sábado.
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