Os motores do avião turboélice ATR-72 da Voepass que caiu na última sexta-feira (9) em Vinhedo (SP) começaram a ser recolhidos neste domingo (11). A retirada dos aparelhos está sendo realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
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Conforme a FAB, os motores serão inicialmente armazenados em São Paulo, nas instalações do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), Organização Militar da FAB subordinada ao Cenipa, para o prosseguimento das devidas averiguações técnicas.
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Para a retirada, as equipes contaram com representantes da agência francesa responsável pela fabricação da aeronave e, também, de representantes da agência canadense responsável pela fabricação dos motores.
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Um dia após o acidente, neste sábado (10), os corpos das 62 vítimas da queda do avião foram todos retirados do local do acidente. Os trabalhos foram concluídos por volta das 18h30min.
Ao todo, das 62 vítimas, 34 são homens e 28 são mulheres. Os cadáveres foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo para identificação e liberação às famílias.
Investigação do acidente
Os motivos que levaram à queda do avião da Voepass, em Vinhedo (SP), ainda são desconhecidos do público. Mas as autoridades já começaram a perícia da aeronave e estão com as caixas-pretas do turboélice ATR-72-500. Agora, elas tentam montar o quebra-cabeças que deve esclarecer o maior acidente aéreo do Brasil desde 2007.
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Por nota, a FAB informou que os dois gravadores de voo, popularmente conhecidos como caixas-pretas, o Cockpit Voice Recorder (CVR – gravador de voz da cabine) e o Flight Data Recorder (FDR – gravador de dados de voo) foram transferidos para análise em um laboratório de Brasília na manhã deste sábado.
Os trabalhos preliminares de preparação, extração e degravação de dados foram iniciados pelos investigadores e devem prosseguir, de maneira ininterrupta, pelas próximas horas, segundo a FAB. Apesar disso, no entanto, não há um prazo para a conclusão dos trabalhos.
Nesta fase de análise, serão examinadas as atividades relacionadas ao voo, o ambiente operacional e os fatores humanos, bem como um estudo pormenorizado de componentes, equipamentos, sistemas, infraestrutura, entre outros.
No texto, o Cenipa destacou a intenção e previsão de divulgar, no prazo estimado de 30 dias, o relatório preliminar do acidente aeronáutico.
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