A motorista que foi presa por sinais de embriaguez depois de se envolver em um acidente com morte em Itajaí vai responder o processo em liberdade. A mulher de 44 anos passou pela audiência de custódia e a Justiça entendeu não haver os requisitos necessários para mantê-la detida. Ainda assim, a mulher terá de cumprir duas exigências: ficar em casa no período noturno e não frequentar lugares como bares, baladas, bailes e similares. Ela também teve a carteira de habilitação suspensa.
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Everton John de Souza Barroso, de 38 anos, não resistiu à colisão e morreu no local, na noite desta segunda-feira (20). A motorista teria invadido a contramão e atingido a moto dele. Ela negou fazer o teste do bafômetro, mas os sinais de embriaguez foram suficientes para a autuação e prisão em flagrante pela Polícia Militar.
Na terça-feira (21), ao passar pela audiência de custódia, foi liberada porque o crime de homicídio culposo na direção de veículo tem pena máxima menor que quatro anos. Delitos com essa característica não permitem que o flagrante seja convertido em prisão preventiva. Além disso, a condutora “não sofreu condenação criminal anterior transitada em julgado por crime doloso”.
Enquanto as medidas cautelares eram impostas, pessoas próximas e familiares se despediam de Everton. Vigilante, ele voltava para casa depois de um turno no trabalho quando sofreu o acidente. Descrito como trabalhador, dedicado e um grande amigo, Everton era também professor de Muay Thai.
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