Um homem foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado por dirigir embriagado e matar duas jovens atropeladas em Morro da Fumaça, no Sul de Santa Catarina. O crime foi registrado em setembro de 2016, na SC-445, no bairro Estação Cocal. O julgamento foi realizado pelo Tribunal do Júri de Urussanga na última sexta-feira (2). 

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As vítimas, Ana Beatriz Bitencourt, de 19 anos, e Patrícia da Silva Bitencourt, de 17 anos, estavam acompanhadas da avó, de 63 anos, que também foi atropelada, mas sobreviveu. O réu foi condenado pelo crime de homicídio simples pelas mortes das duas irmãs, além de lesão corporal grave contra a idosa. 

O Promotor de Justiça Joel Zanelato, sustentou que, além do resultado do teste do bafômetro, policiais que atenderam à ocorrência e testemunhas confirmaram os sinais de embriaguez do condutor, que teria assumido o risco ao dirigir sob efeito de álcool. 

O teste realizado pela Polícia Militar Rodoviária apontou a presença de 0,44 mg/l de álcool por litro de ar alveolar. O limite legal para configuração de crime de trânsito é de 0,3 mg/l.  Diante das provas e sustentação do promotor, o réu teve negado o direito de recorrer em liberdade.

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Relembre o caso

As três vítimas caminhavam pelo acostamento da SC-445, em Morro da Fumaça, quando foram atropeladas por um Fiat Uno em velocidade acima do limite da rodovia. A ocorrência foi registrada no dia 24 de setembro de 2016. 

Patrícia, de 17 anos, morreu no local, a poucos metros da casa onde morava com a família do marido. Já dois dias depois, Ana, de 19 anos, morreu no hospital de Urussanga. Ela sofreu morte cerebral decorrente do impacto. A avó, de 63 anos, recebeu atendimento médico e sofreu uma fratura no ombro, além de outras lesões, mas sobreviveu ao acidente. 

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o motorista estava embriagado. Na época ele foi preso em flagrante por homicídio culposo — quando não há intenção de matar —, por dirigir sob efeito de álcool, e foi levado ao presídio regional de Criciúma. 

Na delegacia, o autor confessou ter bebido duas cervejas antes de dirigir e afirmou ter causado o acidente para não bater de frente com outro carro que forçava uma ultrapassagem.

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