Se seu cão idoso demonstra sinais como esquecimento de comandos ou desorientação, ele pode estar com a Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC), conhecida popularmente como “Alzheimer canino”. Esta condição neurológica compromete diretamente a memória, a orientação e o comportamento do animal.

Continua depois da publicidade

Embora a SDC seja incurável, um diagnóstico precoce é crucial. Isso possibilita a implementação de medidas que retardam o avanço da doença, proporcionando mais conforto e bem-estar ao seu companheiro fiel. Entender a doença é o primeiro passo para ajudar.

A SDC não é um processo normal de envelhecimento; ela exige intervenção. Diante de qualquer sintoma, consulte um veterinário para investigar a causa e iniciar o tratamento adequado. Assim, você garante uma vida mais tranquila ao seu pet.

A Síndrome da Disfunção Cognitiva

Assim como em humanos, cães também enfrentam o declínio das funções cerebrais com a idade. A SDC, embora não idêntica ao Alzheimer humano, compartilha sintomas muito parecidos, o que popularizou o termo “Alzheimer canino”, segundo a franquia de petshops Petz. Esta doença afeta a capacidade de aprendizado e até o controle de funções básicas, como o xixi no lugar errado.

Continua depois da publicidade

Os sinais podem ser sutis no início, mas tendem a piorar gradualmente. Seu pet pode ficar “preso” em cantos da casa, chorar sem motivo à noite ou não reconhecer o próprio nome. Ignorar esses comportamentos não é uma opção; eles indicam uma necessidade urgente de ajuda.

O caminho para o diagnóstico preciso

A SDC não é detectada por um único exame específico. O veterinário fará uma análise detalhada dos sintomas apresentados pelo seu cão. Além disso, exames complementares, como a ressonância magnética, são frequentemente solicitados para excluir outras enfermidades graves.

É essencial descartar a possibilidade de tumores ou problemas hormonais, por exemplo, que podem simular os sintomas da SDC. Esse processo de exclusão é a forma mais segura de chegar a um diagnóstico assertivo, garantindo que o tratamento seja direcionado corretamente.

Continua depois da publicidade

Estratégias de tratamento e cuidados diários

A boa notícia é que, mesmo sem cura, existem formas eficazes de melhorar a qualidade de vida do seu cão. Medicamentos com ação neuroprotetora, como a selegilina, desempenham um papel importante, ajudando a retardar a progressão da doença no sistema nervoso central.

Ajustes simples na rotina são igualmente cruciais. Mantenha os potes de água e comida sempre no mesmo local para facilitar a localização pelo pet. Evite reorganizações drásticas no ambiente e utilize tapetes antiderrapantes, prevenindo acidentes e quedas perigosas.

Estimule a mente do seu cão com brinquedos interativos, como quebra-cabeças recheados com petiscos. O mais importante, no entanto, é o seu carinho e paciência. Seu amigo pode ter dificuldades de memória, mas o amor que sente por você permanece intacto, sendo seu maior porto seguro.

Continua depois da publicidade

Leia também

Morador de rua pede restos de pizza e resposta de garçonete é inacreditável

Parceria inusitada: jovem de 19 anos vive com idosa de 83 para economizar aluguel

Estudo revela os 7 peixes mais contaminados por mercúrio que você come