Uma nova pesquisa publicada no Journal of Strength and Conditioning Research sugere que um método de exercício simples e acessível pode ser tão eficaz quanto o treino de resistência realizado em máquinas de musculação para melhorar a potência muscular da perna de idosos. O estudo, intitulado “Stair-Climbing Versus Machine-Based Resistance Exercise to Improve Muscle Power Among Older Adults: A Noninferiority Trial”, aponta que subir escadas força e a potência muscular na população idosa.

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O treino de resistência feito em máquinas pode ajudar a reduzir a perda de potência muscular relacionada à idade. No entanto, exercícios com suporte de peso, como subir escadas, possuem um potencial maior para implementação prática, no dia a dia da população e podem ser tão eficazes quanto.

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O ganho é o mesmo?

O estudo apontou se o exercício de subir escadas era similar em comparação com o treino realizado em máquinas de academia na melhoria da potência muscular em idosos e a resposta foi positiva: sim, é similar! O estudo envolveu 46 adultos, sendo 30 homens e 16 mulheres, com idade média de 70 anos. Os participantes foram aleatoriamente designados para dois grupos, um que realizou a subida de escadas e outro que realizou treinamento em máquinas.

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Ambos os grupos realizaram sessões de treino supervisionadas em laboratório duas vezes por semana durante 12 semanas. Os resultados mostraram que tanto o treino de resistência baseado em máquinas quanto o treino de subir escadas induziram mudanças significativas na potência muscular e na capacidade funcional em idosos. Os ganhos percentuais na Pmax não foram estatisticamente diferentes entre os dois grupis. Ambos os grupos melhoraram de forma semelhante em outros testes funcionais, como caminhada rápida de 10 metros, sentar-e-levantar 5 vezes e salto com contramovimento.

Contudo, a conclusão do estudo é que o treino de subir escadas e o treino de resistência baseado em máquinas foram benéficos para idosos. Contudo, as pesquisas, incluindo a de subir escada, foram acompanhadas por profissionais, desta forma, os pesquisadores apontaram a necessidade de um novo estudo para medir os efeitos do treino de subir escadas num ambiente doméstico não supervisionado, dado o seu potencial de implementação.

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