A bactéria Listeria monocytogenes continua sendo um grande desafio para a saúde pública, principalmente por conseguir resistir a ambientes extremos e se multiplicar até mesmo em alimentos refrigerados.
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Apesar de não ser tão comum quanto outras infecções alimentares, quando a doença causada por ela se torna grave, as consequências podem ser sérias e até fatais.
Por isso, conhecer esse microrganismo é fundamental. Mesmo quem tem boa imunidade pode ser afetado, e o risco aumenta bastante entre gestantes, idosos e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido.
Entender como a Listeria se comporta, seus sintomas e as formas de prevenção é um passo essencial para evitar complicações.
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O que é Listeria monocytogenes e por que ela merece atenção
A Listeria monocytogenes é uma bactéria que consegue sobreviver em diferentes ambientes, inclusive em temperaturas baixas e em alimentos prontos para consumo.
O problema é que, ao contrário de muitos outros agentes que causam intoxicação alimentar, a Listeria pode invadir células do corpo e atravessar barreiras importantes, como a intestinal e a placentária.
Isso faz com que a infecção, chamada de listeriose, seja especialmente perigosa. Mesmo não sendo tão comum, ela tem alto índice de hospitalização e pode levar a complicações sérias, especialmente em pessoas mais vulneráveis.
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Sintomas que vão de leve a grave
Na maioria dos casos, pessoas saudáveis que entram em contato com a Listeria apresentam apenas sintomas leves, como febre ou desconforto intestinal.
Mas, em situações mais sérias, a infecção pode chegar à corrente sanguínea, causar meningite, levar ao aborto em gestantes ou afetar recém-nascidos.
Um estudo conduzido pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) revelou um caso raro em que a Listeria provocou múltiplos abscessos no fígado e aneurismas em artérias internas.
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Esse tipo de ocorrência é incomum e mostra como a bactéria pode agir de formas inesperadas, afetando até órgãos vitais e exigindo tratamento rápido e especializado.
Cuidados e prevenção no dia a dia
Um dos maiores desafios da Listeria é sua capacidade de sobreviver no frio. Por isso, alimentos guardados na geladeira também podem ser uma fonte de contaminação.
Para se proteger, é importante manter boas práticas de higiene na cozinha, lavar bem os alimentos, evitar laticínios que não sejam pasteurizados e respeitar o prazo de validade dos produtos.
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Nas indústrias alimentícias, a vigilância precisa ser constante. A contaminação pode ocorrer durante o processamento, o armazenamento ou até o transporte.
Já em casa, pequenas atitudes, como manter o refrigerador limpo e evitar consumir alimentos prontos que ficaram abertos por muito tempo fazem toda a diferença na prevenção da listeriose.
O papel da informação e da educação no combate à desinformação
A Listeria também pode ser um bom exemplo para projetos educativos que ensinam crianças e jovens a identificar informações falsas sobre saúde. Muitas vezes, notícias enganosas fazem parecer que certos riscos não existem ou que apenas “alimentos estragados” causam doenças, o que não é verdade.
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Aprender sobre microrganismos e entender como eles se comportam ajuda a construir um olhar mais crítico sobre o que circula na internet. O caso da pesquisa da UCLA mostra que até situações raras merecem atenção e reforça a importância de confiar em dados científicos e evitar conclusões precipitadas.
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