Apesar de ser uma bebida comum no nosso cotidiano. o refrigerante sempre é cercado de polêmicas. Já que a bebida tem pouco valor nutricional e está cercado de componentes como cafeína e conservantes. Desse modo, a bebida já é alvo de várias políticas públicas pelo mundo para que seu consumo seja cortado ou diminuído.

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Afinal, qual o efeito do refrigerante em nosso corpo quando consumimos? Existe uma dose segura? Essas e outras perguntas serão respondidas nesta reportagem que trouxemos para você. 

Como é produzido o refrigerante?

Antes de demonstrar os efeitos da bebida no organismo, precisamos entender como acontece o processo de fabricação delas. De acordo com a Associação de Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), a bebida passa por alguns processamentos na indústria. 

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Primeiramente, a fórmula da receita é criada, normalmente as maiores fabricantes mantém o segredo de suas receitas longe do público e dos concorrentes. Contudo, a maioria das receitas têm como principais ingredientes água carbonatada, que traz o gás, açúcar ou adoçantes, ácido cítrico e fosfórico, aromas naturais ou artificiais e corantes.

Posteriormente, a solução de concentrados que é a base da bebida é misturada nos tanques e a quantidade e os ingredientes são incluídos meticulosamente. A carbonatação vem logo em seguida, onde o dióxido de carbono é colocado na água, a pressão empregada no processo cria as bolhas que percebemos quando abrimos a garrafa ou a lata.

Por fim, a bebida é testada para conferir a qualidade, envasada e distribuída.

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Quais os efeitos do refrigente no corpo?

Agora que já sabemos mais sobre o processo de fabricação do refrigerante, podemos abordar melhor os efeitos dele em nosso organismo. De acordo com a nutricionista Andrezza Botelho, consultada pelo Portal Terra, a bebida já faz efeitos no corpo na primeira hora após o consumo.

Nos 15 minutos iniciais, ao tomar uma lata de 350 ml, mais de 10 colheres de chá de açúcar chegam ao estômago, o que é recomendado para o dia inteiro. Segundo Botelho. essa quantidade poderia gerar até nauseas, mas o ácido fosfórico diminui a doçura e inibe o efeito.

Antes de 30 minutos depois do consumo, o nível de açúcar no sangue já está acima do esperado.  A nutricionista aponta que com isso, o pâncreas gera insulina demais para absorver mais energia do açúcar. Porém, o estômago que fica sobrecarregado, transforma essa energia em gordura.

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45 minutos, a liberação de dopamina, o hormônio que gera satisfação, está completa. As pupilas dilatam e a pressão sanguínea sobe por conta da cafeína. 

Segundo Andrezza, pouco depois, algumas pessoas irão sentir vontade de urinar, pelas propriedades diuréticas da cafeína e podem perder nutrientes essenciais para o corpo como Zinco, Cálcio e Magnésio. 

Quais doenças estão vinculadas ao alto consumo de refrigerantes?

É de se esperar que uma bebida com tal formulação possa trazer efeitos nocivos. Ainda mais sendo tão agradável de consumir e acessível como é o refrigerante. De acordo com o UOL, o consumo diário de refrigerantes pode causar quadros como:

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  • Gordura no fígado
  • Perda óssea
  • Diabetes
  • Doenças cardiovasculares
  • Cáries
  • Alguns tipos de câncer

Existe dose segura de refrigerante?

De certa forma, sim. Como quase tudo na nutrição e na nossa alimentação, não é preciso abdicar totalmente da bebida. De acordo com o nutrólogo Durval Ribas Filho, em entrevista ao Terra, o segredo está na quantidade que se consome. “Antes o refrigerante era consumido apenas no fim de semana, não havia excessos”, aponta.

Segundo o especialista, um copo de refrigerante está abaixo da quantidade de açúcar recomendada para o dia. Contudo, Durval ressalta que o consumo seguro depende do histórico de cada pessoa, o peso, a idade, a alimentação e o histórico de doenças.

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